Terminou de forma pacífica o manifesto nas rodovias do Imigrantes e 364, nas proximidades do Trevo do Lagarto. Havia mais de dez km de congestionamento durante o protesto que chegou ao terceiro dia, e nesta quarta-feira por volta das 14 horas um representante da Sinfra compareceu à BR e conversou com os manifestantes, trazendo em mãos documentos que comprovam a manutenção nas estradas do estado em caráter de emergência.

Rodovia entre Paranaíta e Apiacás é liberada; desbloqueio pode ser temporário
Protesto dos caminhoneiros continuam no Trevo do Lagarto e no Distrito Industrial

De acordo com o motorista Aldair Ribeiro, que ficou acampado no pátio do Posto Locatelli durante os dias de protesto, os pedidos principais eram para melhorias nas estradas e principalmente na Rodovia dos Imigrantes, que é o trecho onde as carretas são obrigadas a passar, para não atrapalhar o trânsito da capital.

“Temos 22km de estrada ruim. Trecho que nós podemos fazer em 30 ou 40 minutos, fazemos em quase duas horas. Mas agora acho que os políticos perceberam que se eles não derem jeito nós paramos o Brasil”, garantiu o caminhoneiro.

O trânsito ficou parado no trecho apenas para carretas com grãos e outros tirpos de cargas que eram perecíveis. Os patrões apoiaram o manifesto dos motoristas, que liberaram a pista para ônibus, ambulâncias e câmaras frias que passavam pelas rodovias federais trancadas por causa dos protestos. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou de perto o trancamento da pista e não registrou nenhum incidente nos pontos fechados.