Depois de permanecerem sustentados por mais de um mês, em meio à dificuldade para escoar a produção, aumento na oferta de gado e carne com osso registrando desvalorizações consecutivas, os preços dos cortes desossados recuaram na última semana.

A desvalorização foi de 1,9%, embora tanto a carne de traseiro como a dianteiro tenham registrado retração nas cotações, os cortes "menos nobres" são destaques, com recuo de 3,5% nos preços.

Os estoques das indústrias têm crescido.

O último bimestre do ano deve contrariar as expectativas e terminar com vendas ruins.

Os rumores a respeito de uma possível interferência nas exportações do país em função do achado priônico em um animal no Paraná deixam as indústrias em alerta e podem estar fazendo com que estas aumentem a colocação do produto no mercado interno, elevando a oferta.

Não há expectativa de melhora significativa nas vendas no curto prazo.