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Sábado, 27 de abril de 2024

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guerra aos OMG's

País europeu destrói todas as plantações de milho da Monsanto no país

O Governo da Hungria tomou uma decisão - tida por muitos como radical -, e destruiu todas as plantações feitas com sementes transgênicas da Monsanto em território húngaro. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Rural, Lajos Bognar, foram queimados nesta semana cerca de 500 hectares das lavouras de milho – equivalente a cinco milhões de metros quadrados.

Foto: Reprodução - Ilustração

País europeu destrói todas as plantações de milho da Monsanto no país

País europeu destrói todas as plantações de milho da Monsanto no país

O Governo da Hungria tomou uma decisão - tida por muitos como radical -, e destruiu todas as plantações feitas com sementes transgênicas da Monsanto em território húngaro. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Rural, Lajos Bognar, foram queimados nesta semana cerca de 500 hectares das lavouras de milho – equivalente a cinco milhões de metros quadrados. A intenção é que o país não tenha nenhum fruto com origem de material geneticamente modificado.

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De acordo com informações divulgadas pelos periódicos NaturalSociety e RealFarmacy, plantações de milho destruídas estavam espalhadas pelo território húngaro e haviam sido plantadas recentemente. Assim, o pólen do milho ainda não estava a ponto de ser dispersado no ar, não oferecendo, então, perigo à população.

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Os húngaros são os primeiros a tomar uma posição contundente na União Europeia em relação ao uso de sementes transgênicas. Durante os últimos anos, o governo da Hungria vem destruindo diversas plantações oriundas dos materiais da Monsanto. O ministro Bognar afirma que os produtores do país são obrigados a certificarem que não usam sementes geneticamente modificadas.

Os fiscais do governo descobriram durante a investigação que a Monsanto havia injetado produtos da Pioneer Monsanto entre as sementes a serem plantadas, possivelmente com o intuito de disseminar as plantações transgênicas. A União Europeia tem uma política de livre trânsito de produtos dentro dos países que compõem o bloco. Assim as autoridades húngaras não podem investigar como as sementes chegam ao seu território. No entanto, afirma Lajos Bognar, “isso não impede que investiguemos a fundo a utilização dessas sementes em nosso território”.

De acordo com a imprensa húngara, o país ainda tem milhares de hectares nestas condições. Ainda de acordo com o portal Portugal Mundial, os agricultores defenderam-se da acusação da utilização de material geneticamente modificado. Eles afirmam que não sabiam tratar-se de sementes da Monsanto.

Defesa
Ao se defender da acusação de uso de sementes OMG's, os produtores argumentaram que de nada sabiam. Como o período fértil para plantações já está na metade, é tarde demais para serem plantadas novas sementes, avaliou o representante do governo. "Dessa forma, a colheita deste ano foi completamente perdida. E, para piorar o cenário aos agricultores, a companhia que distribuiu as sementes geneticamente modificadas abriu falência - o que impede que recebam compensação", explicou o ministro de Estado.
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