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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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FHC e Lula

PIB brasileiro deve ser reduzido em R$ 200 bilhões com demarcação de terras indígenas

A redução significativa das áreas de produção tem impacto sobre a inflação, pois compromete o fornecimento de alimentos para o mercado interno e as exportações. Além disso, a criação das UCs e de terras indígenas sobre áreas privadas obriga o governo a pagar elevadas indenizações, ampliando os gastos públicos num momento de escassez de recursos em que outras ações devem ser priorizadas.

Foto: Reprodução / Ilustração

Produtores protestam contra demarcação de terras indígenas

Produtores protestam contra demarcação de terras indígenas

R$ 204,6 bilhões. Este é o valor da redução que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode sofrer até 2018 caso sejam mantidas as taxas médias de criação de Unidades de Conservação (UCs) e terras indígenas registradas nos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva.


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O prejuízo econômico que pode ser imposto ao País acendeu a luz de alerta na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A presidente do órgão, senadora Kátia Abreu atacou a política governamental de demarcação de terras. ““Mantida a gincana de criação dessas áreas, haveria uma redução drástica, de quase 49 milhões de hectares na área de produção, comprometendo o desempenho do principal setor da economia brasileira”.

“O Brasil vive uma farra das unidades de conservação em papel, sem que efetivamente elas existam.”, critica. Nos governos FHC e Lula, houve demarcação anual média de 3,1 milhões de hectares.

Caso o ritmo de expansão de UCs e reservas indígenas dos governos FHC e Lula fosse mantido sobre a área de produção do país, a agropecuária poderia ser extinta em 2031, tendo em vista que as demandas indígenas recentes têm se dado em área produtiva.

Projetando este avanço sobre o território nacional como um todo, em 2043 chegaríamos ao Brasil de Pedro Álvares Cabral, com todo o solo brasileiro conservado e reservado aos indígenas.

A redução significativa das áreas de produção tem impacto sobre a inflação, pois compromete o fornecimento de alimentos para o mercado interno e as exportações. De acordo com material dovulgado pela assessoria de comunicação da CNA, a criação das UCs e de terras indígenas sobre áreas privadas obriga o governo a pagar elevadas indenizações, ampliando os gastos públicos num momento de escassez de recursos em que outras ações devem ser priorizadas.

Até março deste ano, apenas 44(14,10%) das 312 das UCs federais tinham sido demarcadas, segundo dados do ICMBio. Apesar disso, há 254 propostas de criação de novas unidades de conservação esperando a análise do órgão.
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