O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, em entrevista ao
Agro Olhar sobre o novo código floresta brasileiro, afirmou que a legislação aprovada “não agrada radicais”.
Prado explicou que extremistas de ambos os lados, tanto do rural quanto do ambiental, não ficaram satisfeitos com o que foi aprovado, o que é um bom indício.
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Isso mostra que as novas regras, embora não agradem a todos, não seriam tendenciosas e atenderiam às demandas de maneira geral e democrática.
“A lei foi construída por uma sociedade plural e é a melhor maneira de resolver os problemas, pois parte de um equilíbrio resultado de anos de discussão”, pontuou o presidente da Famato.
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Prado também ponderou que existe um caminho longo a ser percorrido para que as leis sejam vistas na prática.
“Existem dificuldades nesse processo, é necessário um órgão ambiental forte, rápido e eficiente. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) precisa se fortalecer. O desenvolvimento agrícola de Mato Grosso passa pela concessão das licenças ambientais”, disse o presidente.