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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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manifestação

Mobilização nacional contra demarcações de terras ocorre em Cuiabá nesta sexta (14)

Indignados com a forma unilateral com a qual o Governo Federal vem tratando a questão das demarcações de Terras Indígenas, que na maioria das vezes é feita sem consultar nenhum dos lados – as famílias que ocupam as terras ou as etnias indígenas que para estes locais são transferidas; produtores rurais de todo o País participam nesta sexta-feira (14) da mobilização nacional denominada “Onde tem justiça, tem espaço para todos”.

Foto: Reprodução / Ilustração

Mobilização nacional contra demarcações de terras ocorre em Cuiabá nesta sexta (14)

Mobilização nacional contra demarcações de terras ocorre em Cuiabá nesta sexta (14)

Indignados com a forma unilateral com a qual o Governo Federal vem tratando a questão das demarcações de Terras Indígenas, que na maioria das vezes é feita sem consultar nenhum dos lados – as famílias que ocupam as terras ou as etnias indígenas que para estes locais são transferidas; produtores rurais de todo o País participam nesta sexta-feira (14) da mobilização nacional denominada “Onde tem justiça, tem espaço para todos”.

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Mobilização faz alerta para demarcações de Terras Indígenas

Realizada sob coordenação da Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA) da Câmara Federal, com apoio da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Aprosoja-MT e Senar-MT, o evento ocorre em Cuiabá na BR-364/163, no KM 389, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Cuiabá sentido Rondonópolis, das 9 às 14 horas.

O manifesto tem o objetivo de fazer um registro pacífico e ordeiro da insatisfação da sociedade mato-grossense com o desrespeito ao Estado Democrático de Direito. Busca também alertar sobre os impactos das demarcações de Terras Indígenas feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Esta mobilização ocorrerá no mesmo dia e horário em outros Estados brasileiros.

União culpada

No entendimento do procurador da República Marco Antonio Delfino, indenizar os donos das terras que sofrem a demarcação é a forma de o Estado brasileiro compensar os produtores não pela terra ou pelas benfeitorias, mas por agir de forma “contraditória”. Delfino entende que a União é a principal responsável pelos atuais conflitos.

Isso porque, durante o século passado, estimulou pessoas de outras regiões do país a se mudar para o Centro-Oeste e ocupar áreas até então povoadas por índios. A fala do procurador foi feita quando da reunião promovida em Campo Grande (MS), como parte das tentativas de cessar o conflito entre indígenas da etnia terena e produtores, que vem ocorrendo na fazenda Buriti, em Sidrolândia, município sul-matogrossense.
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