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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Mercado discute criação de matriz para milho e etanol; logística ainda é principal solução

Foto: Reprodução / Ilustração

Mercado discute criação de matriz para milho e etanol; logística ainda é principal solução

Mercado discute criação de matriz para milho e etanol; logística ainda é principal solução

Estudo divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea/MT), mostra que uma usina em planta “flex”, utilizando cana-de-açúcar e milho para a produção de etanol, seria a opção mais viável em curto prazo, em relação aos valores em investimento e risco.

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Enquanto o investimento necessário para uma usina de planta “flex”, utilizando 500 (quinhentas) toneladas de milho por dia, durante 105 dias por ano, seria de R$ 18 milhões, o montante para tirar do papel uma usina de planta “full” (somente milho), processando 500 toneladas ao dia, 330 dias por ano, o investimento seria de R$ 45 milhões.

Ainda de acordo com o estudo divulgado pelo instituto, os valores pagos na saca de milho ao produtor também variam de acordo com o modelo de planta da usina, a “flex” poderia pagar R$ 20 na saca, já a “full” R$ 18.

Mesmo que as oito usinas ativas em Mato Grosso começassem a operar usando 500 t/dia, seriam consumidas pouco mais de 1,3 milhão de toneladas do grão ao ano. Só este ano, MT produziu esse ano 22 milhões de toneladas de milho.

Estes números mostram que o 1º Fórum Brasileiro de Etanol de Milho e Sorgo apontou direções a serem tomadas. Uma delas é a produção de etanol de milho, que potencializaria um setor ainda pouquíssimo explorado no estado.

Contudo, a solução definitiva para o milho continuaria sendo investimentos em logística e armazenagem.

Exemplos
Mato Grosso conta com dois exemplos bem sucedidos. A Usimat, que opera no município de Campos de Júlio, e a Libra, em São José do Rio Claro. A Usimat já produz etanol de milho, e segundo o presidente Alfredo Scholl, os recursos de investimento foram próprios, cerca de R$ 47 milhões.

Já a Libra, que inicia a produção nas próximas semanas, tem uma unidade acoplada a outra de produção de etanol de cana-de-açúcar, concentrado investimentos iniciais de R$ 20 milhões, e que chegarão a R$ 35 milhões.
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