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Domingo, 05 de maio de 2024

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MT é líder de desmatamento na Amazônia; estado responde por 47% do total

Foto: Reprodução

MT é líder de desmatamento na Amazônia; estado responde por 47% do total
Levantamento de alertas foi divulgado nesta segunda-feira (06) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real, conhecido como Deter, aponta Mato Grosso como líder de desmatamento e degradação de florestas na Amazônia.

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O estado é responsável por 47% do total de área degradada, que atingiu, entre março e abril deste ano, quase 175 quilômetros quadrados (km²). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a área desmatada quase o dobro - em 2012 o sistema detectou degradação de 292 km².

Esforço entre União e governos estaduais pretende identificar se a derrubada de árvores em determinadas áreas pode ter a licença dos órgãos ambientais locais, o que deixaria de configurar crime.

Além de Mato Grosso, Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins compõe os estados que possuem áreas de alerta. De acordo com os técnicos do instituto, a limitação meteorológica e a resolução relativa de captação de imagens - de 250 metros, permitindo captar apenas áreas maiores que 25 hectares -, são compensadas pela frequência de informações repassadas aos órgãos de fiscalização, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Sem estas informações, a cobertura de nuvens em quase 50% do território investigado no período entre os meses de novembro e abril - período em que as chuvas são mais constantes na Amazônia -, as imagens ficam relativamente comprometidas.

“A menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos”, explica em nota emitida nesta segunda a assessoria de imprensa do instituto.

As imagens captadas pelos satélites utilizados pelo instituto permitem a visualização de áreas de corte raso, quando há a retirada completa da floresta nativa em uma área, e de evidências de degradação pela extração de madeira ou incêndios florestais, que tipificam o processo de desmatamento na região.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), mas até fechamento da matéria não obeteve retorno.
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