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Sábado, 18 de maio de 2024

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QUESTÃO FUNDIÁRIA

Funai nunca ouviu população sobre demarcações que impedem extrativismo em MT

Jaime Campos disse haver esperança de uma solução ao impasse a partir da reunião confirmada para o próximo dia 10 uma reunião entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, parlamentares do estado, prefeitos, sindicatos e produtores rurais.

Foto: Reprodução

Jaime diz que laudos antropológicos são fraudados

Jaime diz que laudos antropológicos são fraudados

A política indigenista do governo federal, a insegurança provocada no campo, as distorções e irregularidades nos processos de limitação das reservas e o clima de tensão social foram os temas abordados pelo senador Jaime Campos (DEM-MT) em discurso no plenário do Senado nesta quarta-feira (3.7).


Ao defender que deveria caber ao Congresso a prerrogativa da demarcação de terras indígenas, o senador citou o movimento Grito de Apiacás, que promoveu o bloqueio da rodovia MT-206 em protesto contra a recente demarcação de terras da etnia Kayabi, no Norte de Mato Grosso.

De acordo com Jaime Campos, a nova delimitação da reserva foi feita a partir de um “laudo antropológico fraudulento” e resultou na ampliação de um milhão de hectares para abrigar “apenas cem índios”, incluindo terras que foram vendidas e tituladas legalmente pelo governo de Mato Grosso no início dos anos 60.

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“As novas demarcações impedem a exploração do calcário na região. O norte de Mato Grosso está perdendo sua única jazida de calcário, que é relevante para a agropecuária regional. É notório que a Funai nunca ouviu a população de Apiacás e de Mato Grosso sobre a demarcação destas terras”, protestou.

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Jaime Campos disse haver esperança de uma solução ao impasse a partir da reunião confirmada para o próximo dia 10 uma reunião entre o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, parlamentares do estado, prefeitos, sindicatos e produtores rurais.

“A rodovia [MT-206] já foi temporariamente aberta na expectativa de que uma solução negociada ocorra nesta reunião. Temos esperança de que o bom senso prevaleça e se faça justiça, com a revogação do decreto que homologou a ampliação das terras em Apiacás”, afirmou.
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