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Sábado, 04 de maio de 2024

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abate clandestino

Blairo Maggi vai propor linha de crédito para fiscalizar abatedouros

Na sua avaliação, o problema do produto clandestino vai muito além da falta de recursos por parte do município na fiscalização ou por falta de investimentos dos empresários.

Foto: Ilustração

Blairo Maggi vai propor linha de crédito para fiscalizar abatedouros
O senador Blairo Maggi (PR-MT) vai propor ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a abertura de linhas de crédito para que pequenos municípios possam fazer investimentos na fiscalização sanitária de pequenos abatedouros.

A proposta a ser encaminhada é resultado de debate realizado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, nesta terça-feira.

Segundo Maggi, autor do requerimento para realização do debate e presidente da CMA, os problemas da falta de fiscalização das condições de higiene dos abatedouros está centralizado nos pequenos municípios, onde as prefeituras não têm condições de arcar com estes investimentos.

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“Nestes municípios as prefeituras não têm recursos para contratar num veterinário que possa fiscalizar os abatedouros. Por isso, vamos propor ao Ministério da Agricultura um reforço contínuo na fiscalização”, afirmou sem definir o montante considerado ideal desta linha de crédito.

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O debate foi proposto por Maggi após veiculação de reportagem na TV Globo em que foram mostradas condições precárias de diversos abatedouros, alguns deles clandestinos. O parlamentar ponderou, no entanto, que os grandes abatedouros e frigoríficos certificados pela inspeção federal não apresentam problemas.

“Os grandes frigoríficos que exportam sua produção tem suas mercadorias aceitas por mais de 150 países mundo a fora e são cumpridores de todas as normas sanitárias”, destacou.

Na sua avaliação, o problema do produto clandestino vai muito além da falta de recursos por parte do município na fiscalização ou por falta de investimentos dos empresários.

“São questões de educação e é responsabilidade dos pequenos municípios e empresários se adaptarem às normas”.
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