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Sábado, 27 de abril de 2024

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RIQUEZA DO SOLO

Presidente da Famato diz que produtores rurais não promovem queimadas em áreas produtivas

Foto: Agência Brasil

Presidente da Famato diz que produtores rurais não promovem queimadas em áreas produtivas
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, declarou que os produtores rurais não possuem interesse em promover queimadas. Para Vilmondes, não existe pretensão dos produtores rurais mato-grossenses de queimar suas áreas produtivas. Segundo o presidente, o que há são incêndios acidentais que preocupam os proprietários e atrapalham o processo de produção.  

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Em entrevista à imprensa, Vilmondes comentou que por ser o espaço onde estão concentradas as riquezas do solo, nenhum produtor rural tem interesse em queimar áreas produtivas. Para o presidente, o principal problema está nas queimadas acidentais. 

"O produtor não queima suas áreas produtivas, de forma nenhuma. A matéria orgânica é a riqueza que ele tem no solo. Você leva cinco ou dez anos para fazer essa cobertura, essa riqueza que você tem. O problema nosso é quando há um incêndio acidental, que a gente tem a preocupação de controlar isso o mais rápido possível", disse o presidente durante a entrevista, realizada nesta segunda-feira (27). 

Para o presidente, as queimadas que surgem de "culturas adversas" devem ser controladas, mas não são de responsabilidade dos produtores. Segundo Vilmondes, as ações de queimadas criminosas ocorrem em sua maioria nas áreas de assentamento e em reserva indígena. 

"Agora essas queimadas que surgem de culturas adversas que vem acontecendo no estado, a gente respeita, mas não temos controle disso. São coisas que acontecem principalmente em áreas de assentamento e áreas de reserva indígena, mas tem que ter o controle", declarou 

Durante uma apresentação à imprensa, Vilmondes explicou ainda que os produtores rurais sofrem com incêndios acidentais causados por máquinas e faíscas dos próprios equipamentos ou rede de energia. Ainda em sua fala, o presidente alegou que os pequenos produtores utilizam do fogo para baratear o custo pela limpeza de suas áreas. 

Em 2022, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou Mato Grosso como o estado com maior número de focos de incêndios entre 1° de janeiro e 20 de julho. Ao todo foram registrados 7.859 focos, um número duas vezes maior que o segundo colocado, o estado do Tocantins, com 3.920.

Os focos de incêndio detectados no período foram considerados maiores que os registrados em 2021. Entre as principais áreas atingidas estão o Cerrado e a Amazônia.
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