Responsável por cerca de 2,5% da produção de leite do Brasil, Mato Grosso conta com aproximadamente 51% dos produtores produzindo até 50 de litros por dia. A falta de certificado sanitário, permitindo a comercialização entre municípios vizinhos é considerada pela cadeia produtiva do leite apenas um dos entraves do setor. A questão é um dos pontos a serem debatidos em audiência pública a ser realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso na quinta-feira, 07 de julho.
O debate promovido pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso ocorrerá durante o Fórum das Cadeias Produtivas, realizado pelo Sindicato Rural de Cuiabá, em parceria com entidades produtivas, paralelamente a 52ª Expoagro. A audiência pública terá início às 18h, no Parque de Exposição Senador Jonas Pinheiro.
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O intuito da audiência pública é discutir ações que venham a contribuir na criação de políticas públicas visando incentivar o setor em Mato Grosso.
A audiência pública, durante o Fórum das Cadeias Produtivas, foi requerida pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro. Segundo o parlamentar, o trabalho da cadeia produtiva do leite é visto diariamente na mesa dos consumidores, porém não é devidamente reconhecido.
"Em Mato Grosso, cerca de 51% dos produtores de leite produzem até 50 litros por dia. Ou seja, são pequenos produtores que precisam de insumos básicos e capacitação necessária, para aumentar a produção e torná-la mais competitiva", pontua o deputado.
De acordo com representantes da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite-MT), durante reunião com Emanuel Pinheiro, entre um dos entraves vividos pela cadeia produtiva de leite em Mato Grosso está a falta de um certificado sanitário que permita a comercialização do produto entre municípios vizinhos. O assunto foi destacado pelo gestor executivo da Aproleite-MT, Guto Zanata.
A produção no Estado é de aproximadamente 700 milhões de litros ao ano. A captação diária de leite em Mato Grosso está em média em 1,24 milhão de litros. O volume é "levemente" inferior aos 1,27 milhão de litros captados em média ao dia nesta época em 2015.