O A 50 da China hoje fechou o mercado em baixa e o de Hong Kong em alta, mas muitos devem se perguntar e daí, o que eu quero saber é se o Ibovespa, onde tenho investido meu $ em ações, vai continuar caindo em todos os pregões, deixando que as empresas brasileiras fiquem em liquidação para o mundo? 
A resposta é muito mais complexa e não depende de nós, investidores domésticos, e nem das empresas que, mesmo fazendo a sua parte em termos de gestão financeira, administrativa e comercial com foco em resultados, com números surpreendendo em lucros e investimentos, assistem, mesmo assim, suas empresas perderem valor no mercado. Outra dificuldade para corrigir esse desequilíbrio está no processo de aquisição das próprias ações na Bolsa (resgate / recompra). Uma empresa não pode simplesmente julgar barato e entrar forte no mercado comprando e/ou simplesmente fechar o capital quando bem entender, mesmo que a sua oferta aos investidores seja melhor do que o oferecido na Bolsa. Podemos não achar justo, mas é um mecanismo de proteção aos investidores, pois, como exemplo, essa empresa poderia especular a toda hora com seus papeis, e ainda tendo informações privilegiadas. 
O que temos que ter em mente é o fato de que do total de recursos investidos na Bolsa brasileira, metade é de origem externa, ou seja, somos muito dependentes do capital estrangeiro para financiar nossas empresas. E o capital estrangeiro é muito volátil, do mesmo modo que ajuda os empresários aqui a prosperar com o fluxo positivo de capital, também derruba quando sai do país, provocando queda nos preços dos papeis e fazendo o câmbio flutuar mais do que o administrável. 
Os fluxos negativos derrubam os preços dos papeis, mas a culpa maior consiste na forma como é conduzida a política econômica do país, principalmente com relação aos gastos públicos e inflação. Mas deixarei para depois esse assunto e explicarei que a culpa não é do capital estrangeiro e nem dos empresários e sim dessas duas variáveis em questão.
De manhã eu achei que o dia teria céu de brigadeiro no mercado brasileiro, mas não ocorreu. O petróleo que sinalizava uma recuperação, chegando a ser negociado a US$ 31,83 não sustentou e opera agora em baixa de -2,08%. Parece ser certo que operará abaixo dos US$ 30,00 o barril em breve e talvez o Citi, Morgan Stanley e Goldman Sachs tenham realmente razão em crer que o suporte para o petróleo será US$ 20,00 o barril.
Aqui na BM&F Bovespa, os principais papeis se comportaram conforme abaixo:
·         Petrobras PN: ........................... -3,98%........................... R$   5,31 
·         Vale PNA: ................................. -3,03%........................... R$   7,05
·         Itaú Unibanco PN: ..................... -1,95%........................... R$ 24,11
·         Bradesco PN: ............................ -1,89%........................... R$ 17,10
·          Banco do Brasil On: ................... -2,37%........................... R$ 12,77
Seguem abaixo os índices computados em cima dos principais papeis no mundo (17:15):
·         Dow 30:.............................................. -2,21% (em andamento)
·         Ibovespa: ........................................... -1,16% (em andamento)
·          DAX: .................................................. -0,25%
·         FTSE 100............................................. +0,54% 
·         CAC 40................................................ +0,30%
·         Euro Stoxx 50:..................................... +0,14%
·         IBEX35:............................................... +0,21%
·          SMI.................................................... +0,99%
·          Nikkei 225: ......................................... +2,88%
·         China A50: .......................................... -1,05% 
·         Hang Seng: ......................................... +1,33%
·         KOSPI: ............................................... +1,34%
No mercado de câmbio, o dólar e o euro que iniciaram as operações em baixa tendo a mínima cotação em R$ 3,97 para o dólar e R$ 4,303 para o euro, recuperam parte do valor logo após o questionamento por analistas dos números sobre a economia chinesa que ficaram acima da expectativa, revertendo assim a tendência de forte queda, encerrando o dia cotados a R$ 4,0138 o dólar (-0,37%) e R$4,3605 o euro (-0,17%) 
O ouro que parecia ficar andando de lado na mediana de US$ 1.089,00 a onça, pós reversão na tendência de alta para o dia nos preços do petróleo, veio a ganhar valor e operam em alta na NYMEX nesse momento US$ 1.093,10 + 0,73%. Na BM&F Bovespa, após largar em R$ 144,00 o grama, passou logo a operar em R$ 141,00 e recuperou sua cotação no meio da tarde em diante encerrando negócios cotado a R$ 144,50 o grama, alta de +0,39%. Na Parmetal DTVM, o ouro fechou o dia em leve baixa -0,36% ficando a cotação de compra em R$ 137,70 e para venda a R$ 140,20. 
Indicadores – Fechamento do Mercado (cotação 18:00 Brasília):
Ouro – NY (Ozt.).................................................. US$ 1.093,10.................. +0,73%
Petróleo (Brent) ................................................. US$ 30,17....................... -2,08% 
Milho (ton).......................................................... US$ 358,12..................... +0,54%
Ibovespa (pts.).................................................... 38.921,29 ...................... -1,50%
Dólar - US$.......................................................... R$ 4,0138....................... -0,37% 
Euro - € ............................................................... R$ 4,3605....................... -0,17%
Poupança (mês / 12 meses) ................................ 0,6303% ........................ +7,945%
Inflação – IPCA (mês / 12 meses) ........................ 1,01% ............................ +10,48% 
http://www.parmetal.com.br/informacoes-do-mercado-fechamento-13012016-18:25