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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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risco de desabar

Interdição do Mirante na Chapada dos Guimarães deve reduzir em 60% fluxo de turistas

Foto: Assessoria Sema-MT

Interdição do Mirante na Chapada dos Guimarães deve reduzir em 60% fluxo de turistas
A interdição do Mirante em Chapada dos Guimarães pode provocar uma queda de 60% no movimento de turistas no município. O fechamento de um dos principais pontos turísticos da cidade e de Mato Grosso foi realizado pelo Governo do Estado na segunda-feira, 09 de novembro, em decorrência ao risco de desabamento do local.

A alta temporada de turismo em Mato Grosso, motivada pelas férias de dezembro e janeiro, está para começar. A estimativa de comerciantes e do setor hoteleiro de Chapada dos Guimarães é que o impacto negativo com a interdição seja de 50% a 60% de redução do fluxo de visitantes.

“É lamentável para o setor do turismo o fechamento de mais este ponto turístico. O impacto é muito negativo, podendo chegar a 50%, 60% de queda na movimentação. Esperamos que os problemas sejam sanados e o Mirante reaberto”, comenta a proprietária da Pousada Villa Guimarães, Sônia Bezerra.

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O presidente da Associação Pró-Desenvolvimento de Chapada dos Guimarães (Aprodec), Cacildo Garcia Macedo Júnior, afirma que o turismo de Chapada dos Guimarães já possui poucos atrativos abertos hoje. “O Mirante era um dos mais visitados, mesmo com a sua pouca infraestrutura, e isso é o que mais agrava o turismo do município”.

Além do Mirante, estão fechados para visitação a Salgadeira, Trilha do Dinossauro/Trilha do Mel e Portão do Inferno.

Risco de desabamento

A interdição foi realizada no final da manhã de segunda-feira, 09 de novembro, por uma equipe da Coordenadoria de Unidades de Conservação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria de Obras da Chapada dos Guimarães.

A situação do local é considerada crítica, pois na vistoria realizada na última semana constatou-se risco iminente de desabamento do solo em placas de até 15 metros, em vários pontos. O Mirante está localizado a 7,5 km da Praça Central de Chapada, na MT-251 sentido Campo Verde.

Segundo a Sema, a interdição foi realizada sem a presença do proprietário da área, que não foi localizado diante inúmeras tentativas.

Na ação levantou-se barreiras físicas para "fechar" a entrada que dá acesso ao Mirante. Foram colocadas pedras de grande porte ao longo do acostamento da rodovia, bem como realizadas escavações nas laterais que impeçam o acesso de veículos.

Conforme o coordenador de Unidades de Conservação da Sema, Alexandre Batistella, por ser uma área particular o ideal seria o proprietário manter no local vigilância 24 horas para evitar a entrada de pessoas.

O coordenador da Sema revela que durante o momento da interdição ao menos 10 veículos tentaram ter acesso a localidade e foram orientados a retornar, após receberem orientações sobre os riscos.

De acordo com Alexandre Batistella, até o momento da interdição o proprietário ou representante legal da área não havia sido localizado pelas equipes da Sema para que fosse oficialmente notificado sobre a interdição do local. A Secretaria agora irá enviar uma carta registrada para os endereços visitados para entregar a notificação e em caso de devolução das correspondências a notificação será via edital, no Diário Oficial do Estado. A partir desta notificação no Diário Oficial o proprietário terá prazo de 10 dias para apresentar um plano de recuperação da área degradada e 20 dias para o início das obras desse plano, bem como imediata vigilância 24 horas no local, com implicação de multa diária por descumprimento.
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