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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Indústria

Emprego industrial cai 0,7% em julho

Em julho de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,8%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,9% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. Na comparação com julho de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 6,4%, 46º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde julho de 2009 (-6,7%). No índice acumulado para os sete primeiros meses de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 5,4%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 4,9% em julho de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

No confronto com julho de 2014, o emprego industrial recuou 6,4% em julho de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 17 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-2,8%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), borracha e plástico (-6,0%), calçados e couro (-7,5%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-7,2%), minerais não-metálicos (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%), papel e gráfica (-4,4%), indústrias extrativas (-4,7%) e madeira (-6,0%). Por outro lado, o setor de produtos químicos (0,0%) foi o único que não mostrou resultado negativo nesse mês.

No índice acumulado nos sete meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,4%, com taxas negativas nos 18 setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-6,8%), alimentos e bebidas (-2,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,9%), vestuário (-5,3%), calçados e couro (-7,5%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,5%), produtos têxteis (-3,2%), indústrias extrativas (-4,6%), minerais não-metálicos (-2,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%) e borracha e plástico (-2,1%).

Número de horas pagas varia -1,2% em julho

Em julho de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 1,2% frente a junho, quinta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,6%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 1,1% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Na comparação com julho de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,2% em julho de 2015, 26ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 2009 (-7,3%). O índice acumulado de janeiro a julho de 2015 mostrou recuo de 6,0%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -5,3% em junho para -5,5% em julho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 7,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-13,4%), alimentos e bebidas (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,1%), máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-10,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11,0%), borracha e plástico (-8,4%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-9,4%), produtos têxteis (-5,5%), papel e gráfica (-4,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,7%).

No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015 houve recuo de 6,0% no número de horas pagas, com os dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-10,9%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-9,6%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-8,5%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não-metálicos (-3,8%), borracha e plástico (-3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%).

Valor da folha de pagamento real recua 1,8% em julho

Em julho de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando, assim, o avanço de 1,3% assinalado em junho último. No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-22,3%), que devolveu parte da expansão de 31,2% observada no mês anterior em função do pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, como da indústria de transformação (-0,4%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo sétimo mês seguido. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou recuo de 1,5% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

Na comparação com julho de 2014, o valor da folha de pagamento real recuou 7,0% no índice mensal de julho de 2015, 14ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado para os sete meses de 2015, o valor da folha de pagamento real da indústria assinalou redução de 6,3%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar redução de 5,0% em julho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde outubro de 2003 (-5,2%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 7,0% em julho de 2015, com resultados negativos nos 18 ramos investigados, com destaque para máquinas e equipamentos (-11,6%), meios de transporte (-6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,2%), alimentos e bebidas (-3,9%), metalurgia básica (-11,1%), produtos de metal (-10,2%), borracha e plástico (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-12,5%), indústrias extrativas (-6,6%), calçados e couro (-9,9%), produtos têxteis (-8,1%), papel e gráfica (-4,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%).

No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,3%, com taxas negativas nas 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-11,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,6%), máquinas e equipamentos (-6,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-3,3%), metalurgia básica (-9,5%), indústrias extrativas (-6,6%), borracha e plástico (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-9,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,4%) e papel e gráfica (-2,2%).
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