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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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MISSÃO CHINA

Diretores da Aprosoja visitam barragem na China e ficam impressionados com eclusas

Foto: Thielli Bairros

Obras para aumentar capacidade de hidrovia na China impressionam produtores de Mato Grosso

Obras para aumentar capacidade de hidrovia na China impressionam produtores de Mato Grosso

A comitiva da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) que está visitando a China esta semana, conheceu, nesta quarta-feira (9), a hidrelétrica de Três Gargantas – uma das maiores do mundo – e suas eclusas, construídas no rio Yangtzé, que é o maior daquele país. A tecnologia empregada para a construção de eclusas para possibilitar a navegação impressionou os mato-grossenses.

Em Três Gargantas, foram instaladas duas séries de eclusas próximas à barragem. Cada uma é construída em cinco estágios e uma embarcação leva quatro horas para subir ou descer. O tamanho máximo das embarcações é 10 mil toneladas. Antes da construção, a capacidade máxima no trecho era de 18 milhões de toneladas e, agora, deve chegar a 100 milhões de toneladas por ano.

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"Pudemos observar na China a enorme dificuldade para construir obras como a hidrelétrica de Três Gargantas, uma obra fantástica com desnível de 110 metros. Isto nos permite afirmar que, com uma política de longo prazo e focada, podemos resolver a questão de infraestrutura no Brasil. Em nenhum dos casos temos dificuldade naturais, como grandes montanhas ou um relevo muito acidentado, como o que eles têm por aqui", disse o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, para a assessoria de comunicação da Aprosoja.

Ricardo Arioli, consultor da Aprosoja e guia da Missão Logística China, comentou que um país que tem potencial para ser a maior economia mundial tem que ter projeto de infraestrutura, e citou alguns exemplos. “Nos Estados Unidos, [eles] fizeram um grande projeto para deixar o rio Mississipi navegável acima de Saint Louis, o que levou o país ao que é hoje. Na Europa, viabilizaram a navegação de Leste a Oeste entre dois rios, além de ferrovias e portos. E o que estamos vendo na China é a construção de um projeto", disse.

"A qualidade da obra, a rapidez da construção e o custo impressionam", diz Endrigo Dalcin, vice-presidente da Aprosoja na região Leste. Ele acredita, ao ver as obras chinesas, que o Brasil também tem condições de ter uma infraestrutura eficiente. "A diferença é que no nosso país muitos recursos são desviados. Aqui na China há a determinação para fazer, e em pouco tempo as obras são concluídas", acredita.

Endrigo Dalcin concorda. "É um país em reforma que está modernizando a infraestrutura". A comitiva da Aprosoja continua em viagem pela China e visita ainda as cidades de Chongqing, Qingdao e Beijing.
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