Combinadas, a estabilidade de preços do frango vivo e a baixa de preços do milho fizeram com que, em outubro passado, os índices que mostram a evolução acumulada de preços dos dois produtos praticamente se reencontrassem. Ou seja: frango e milho registraram no mês a mesma proporcionalidade de preços observada pouco mais de 18 anos atrás, em meados de 1994, quando se implantou no País o atual padrão monetário – o real.

Ainda assim, ambos continuam aquém do índice que aponta a evolução geral de preços (IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) acumulada nesse período. Dessa forma, embora o IGP-DI tenha recuado 0,31% (o que fez com que a variação acumulada retrocedesse em relação a setembro, voltando a ficar ligeiramente abaixo dos 400%), os preços de frango vivo e milho permanecem cerca de 70-80 pontos percentuais aquém desse índice.

É, sem dúvida, uma situação menos ruim que a do ovo que, em quase duas décadas, teve um incremento de preços de não mais que 153% e, portanto, registra defasagem de quase 250 pontos percentuais em relação ao IGP-DI.