As áreas de instabilidade que estão sobre grande parte do Norte, sul do Nordeste, Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, continuam provocando elevados acumulados de chuva e causando transtornos nessas regiões.

Entre a tarde e a noite da quinta-feira, Minas Gerais receberam os maiores acumulados, foram 128,6mm em Três Lagoas, praticamente a chuva normal para todo o mês, 78,6mm em Campina Verde (equivalente a 45% da média para o mês de novembro), 77,4mm em Unai (equivalente a 34% da média para o mês de novembro), 68,4mm em Rio Pardo de Minas (equivalente a 43% da média para o mês de novembro) e 53,4mm em São Romão (equivalente a 27% da média para o mês de novembro).

No Norte do país foram registrados 76,2mm em Gurupi-TO (equivalente a 33% da média para o mês de novembro), 61,4mm em Manacapuru-AM (equivalente a 37% da média para o mês de novembro) e 51mm em Manaus-AM (equivalente a 28% da média para o mês de novembro). No Centro-Oeste, a cidade de Luziânia-GO recebeu 61mm (equivalente a 28% da média para o mês de novembro).

Na Região Metropolitana de São Paulo a cidade de Barueri registrou 57,8mm em apenas 2 horas, entre às 17h e 19h, o que equivale a 44% da chuva normal para o mês de novembro. Já na Capital, houve registro de 12 pontos de alagamento, sendo quatro intransitáveis. O acumulado no Mirante de Santana chegou à 4,2mm, e o aeroporto de Congonhas registrou apenas chuva fraca, mas os radares mostraram chuva moderada na zona oeste e leste durante a tarde da quinta-feira.

De acordo com os meteorologistas da Somar, hoje será o dia de chuva mais intensa no país. Uma área de baixa pressão atmosférica avança e provoca temporais desde o norte de Santa Catarina até o sudoeste da Bahia, passando pelo leste e norte do Paraná (inclusive Curitiba), todo o Estado de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro (inclusive capitais), leste de Goiás e Distrito Federal (inclusive Brasília).