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Sábado, 04 de maio de 2024

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Commodities agrícolas caem 1.02% em outubro, mas ainda têm saldo de quase 8% no ano

O preço médio das commodities que causam impacto na inflação brasileira caiu 0,71% em outubro, na comparação com o mês anterior, informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC) ao divulgar o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), a partir dos preços desses produtos convertidos em reais.

Em setembro, houve avanço de 0,29% em relação a agosto. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o IC-Br registra alta de 8,17%. Nos 12 meses encerrados em outubro, o índice subiu 6,11%.

A queda de outubro foi puxada pelas commodities agropecuárias, compostas por carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz. O grupo caiu 1,02% no mês, embora registre alta de 7,82% no acumulado do ano e de 5,15% em 12 meses terminados em outubro.

As commodities metálicas – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel – também registraram queda de 0,67%. No acumulado dos dez primeiros meses, o preço desses produtos aumentou 10,68% (a maior elevação dos três subgrupos no período). Em 12 meses, o indicador das commodities desse grupo apresenta alta de 8,78%.

O preço das commodities energéticas, como petróleo brent, gás natural e carvão, em contrapartida, avançou 0,97% em outubro na comparação com setembro. No acumulado do ano e em 12 meses terminados em outubro, o preço médio desses produtos subiu 7,67% e 8,21%, respectivamente.

A queda do IC-Br composto em outubro é menor do que a registrada pelo Índice Commodity Research Bureau (CRB), que é considerado uma referência mundial para o mercado de matérias-primas. O CRB caiu 1,36% no mês passado. No acumulado do ano, tem variação positiva de 11,88% e em 12 meses, de 10,03%.


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