Olhar Agro & Negócios

Sexta-feira, 08 de novembro de 2024

Notícias | Logística

Sudoeste do Pará

Carretas com soja de Mato Grosso ficam atoladas por até cinco dias na BR-163

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho deve receber um serviço de manutenção ainda no mês de dezembro. A promessa é que a pavimentação da rodovia será completada no ano de 2015.

Foto: TV Liberal

Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento.

Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento.

Centenas de carretas e bitrens transportando soja produzida nas regiões Norte e Médio-Norte de Mato Grosso rumo a portos em Itaituba e Santarém, no Sudoeste do Pará, estão há cinco dias paradas em atoleiros no trecho da BR-163, em território paraense. Nos cerca de 400 quilômetros entre os municípios de Novo Progresso e Itaituba ainda há vários pontos sem asfalto. Com o intenso tráfego de veículos de carga e o início do período de chuvas naquela região, os trechos barrentos ficam praticamente intransponíveis.


Conforme informações da imprensa local, até a manhã desta quarta-feira, havia pelo menos dois grandes atoleiros na região. Carretas que não conseguiram atravessar a rodovia ficaram atravessadas na pista, provocando congestionamento. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o trecho deve receber um serviço de manutenção ainda no mês de dezembro. A promessa é que a pavimentação da rodovia será completada no ano de 2015.

Leia mais
Mato Grosso fica apenas na 10ª colocação em índice de competitividade do agronegócio

Apesar de ainda conter trechos não pavimentados, a rota está sendo usada por tradings do agronegócio para escoar parte da safra. As carretas trafegam cerca de mil quilômetros entre o Norte de Mato Grosso até portos em Miritituba (Distrito de Itaituba) e Santarém. De lá, os grãos seguem em barcaças até o porto de Barcarena (PA), e de Santana (AP), onde são colocados em navios e seguem rumo à China.

Essa nova rota gera economia com frete rodoviário e também marítimo, já que as carretas trafegam cerca de 50% do que precisariam trafegar para ir ao Porto de Santos (SP) ou de Paranaguá (PR). Além disso, saindo da região Norte do Brasil, o custo com o frete marítimo também fica mais em conta, já que o Pará e o Amapá estão mais perto da China do que São Paulo e Paraná.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet