O caju possui entre as suas principais características a fácil adaptação em diferentes solos e clima. Pode ser aproveitado de diversas maneiras, como na estética, com o uso das amônias das castanhas, e na culinária, a polpa da fruta. Típico da região do Cerrado o país possui mais de 22 espécies de cajueiros. Esse cultivo pode ter um bom retorno ao produtor. Conheça mais sobre o caju.

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Os cajueiros são encontrados, principalmente nos biomas Amazônia, Caatinga e Cerrado, estes com climas mais quentes e secos, apesar de se adaptarem a diferente tipo de solo. Embora existam várias espécies do cajueiro, apenas uma é produzida para exportação. Esta espécie é dividida em dois grupos: o cajueiro gigante e o cajueiro-anão.

A produção do cajueiro-anão pode alcançar 1.000 kg por hectare de castanhas e 10.000 kg por hectare de pedúnculos (a polpa do caju) por ano. As frutas do cajueiro são muito aproveitadas. A castanha é rica em amônia, muito comercializada em todo o mundo. Os pedúnculos/polpa são usadoa na culinária e para a nutrição alimentar.

A polpa do caju pode servir para a produção do fermento ou ‘vinho-de-cajú’, em polpa pasteurizada, doce em massa e doce em pasta de caju, calda, geléia, caju-ameixa, cajuína, rapaduras e até mesmo mel clarificado.

Para o cultivo

De acordo com o manual de manejo da Embrapa Cerrado, para o cultivo do cajueiro, com irrigação e adequado suprimento de fertilizantes, a produção pode atingir mais de 3.000 kg por hectare de castanha e 30.000 kg por hectare de pedúnculos.

O cajueiro pode ser cultivado em qualquer classe de solo. A uma preferência por solos com texturas arenosas ou franco arenoso, relevo plano ou suave ondulado, não sujeitos a encharcamento, sem camadas impermeáveis e de profundidade nunca inferior a 1,5 m.