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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Polícia prende empresários por crime contra o meio ambiente, fraudes e furtos

Foto: Divulgação PJC/MT

Polícia prende empresários por crime contra o meio ambiente, fraudes e furtos
Empresários investigados em um esquema de exploração ilegal de madeiras foram presos durante operação ‘Fluxo Verde’, desencadeada nas cidades de Cláudia e União do Sul, região Norte do Estado. No total, são cumpridos 13 mandados de prisão temporária e outros 18 de busca e apreensão. A ação é coordenada pela delegada Maria Alice Amorim, titular da Delegacia do Meio Ambiente (Dema).  Desde a manhã de hoje, balanço da Polícia Civil, aponta a prisão de cinco pessoas. 

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A ação, de acordo com assessoria da Polícia Civil, teve início há quatro anos para apurar crimes ambientais cometidos em uma propriedade de terra, de 27 mil hectares no município de União do Sul. "Estas terras estão sendo dilapidadas. O bioma da região está acabando, tamanha a depredação do meio ambiente", explica Maria Alice.

De acordo com a delegada, na fazenda alvo do desmatamento clandestino já foram realizadas várias fiscalizações em campo, com incursões na mata, que resultaram em prisões em flagrantes de pessoas contratadas para o corte de árvores e também na apreensão de maquinários, ferramentas de corte, e caminhões carregados com toras derrubadas. "Essas toras são cortadas, recepcionadas e encomendadas por madeireiros, que colocam pessoas lá dentro", ressaltou Maria Alice.

As investigações da Polícia Civil identificaram que a propriedade está sendo loteada pelas quadrilhas que ali atuam. "Tem frentes de trabalho, com destino certo da madeira. O que precisa ser identificado é a madeireira, que alimenta o fluxo, e existem propriedades que também praticam a retirada da madeira", afirma a delegada.

"Então, nessa quadrilha, tem aqueles que promovem a retirada da madeira, com toda uma equipe, e tem outros que recepciona a madeira, dando valor agregado para o produto, que uma vez manufaturando é mandado para fora do Estado", completou a delegada.

Ainda segundo as investigações, a madeira clandestina já sai documentada da região, em razão da agilidade da quadrilha, que com uso de notas fiscais frias conseguem "driblar" a fiscalização durante o transporte nas rodovias.

Crimes

Os envolvidos no esquema de extração ilegal de madeira e legalização do produto podem responder por furto qualificado, receptação, formação de quadrilha, falsificação de documento, e vários outros crimes ambientais. Na ação foram apreendidos computadores e documentos para análise.
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