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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

combate à soja ilegal

Greenpeace pede reforço na fiscalização do desmatamento ilegal em Mato Grosso

Foto: Greenpeace/Olhar Direto

Compromisso da indústria com o meio ambiente

Compromisso da indústria com o meio ambiente

O Brasil precisa intensificar a fiscalização quanto à derrubada de áreas na Amazônia Legal para o plantio do soja. Ao participar da renovação da moratória da soja, na útima sexta-feira (26), em Brasília, o secretário executivo do Greenpeace, Paulo Adário, fez um alerta para a expectativa de aumento de safra de soja dos atuais 24 milhões de toneladas para 39 milhões de toneladas até 2022. E destaca que a produção atual de Mato Grosso, de 12 milhões de toneladas em 2012, principalmente nas regiões nordeste e norte do Estado, terá papel fundamental na colheita nacional.

Segundo ele, apesar da importância do monitoramento, os dados fazem acender uma "luz amarela" sobre o plantio de soja no bioma. Segundo ele, estudos, o desmatamento da Amazônia chegará a 40% de seu território até 2050.

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"A moratória da soja não é apenas um programa de monitoramento, mas é uma decisão da indústria de não comprar a soja oriunda do desmatamento. Mas é preciso fazer o processo funcionar", afirmou.

Enquanto comemora o acompanhamento doa satélite da produção de soja, Paulo Adário demonstra preocupação com a falta de controle sobre áreas destinadas à pecuária. Ele defende o aproveitamento das áreas degradadas pela pecuária e a utilização destas terras para o plantio do grão.

"Há uma tendência de aumento da produção que não traz grande impcato na floresta, mas precisamos equacionar esta relação gado/agricultura. É preciso repensar os métodos utilizados pela pecuária nos prócimos anos. Até porque 85% de áreas de pastagem na Amazônia têm algum potencila agrícola. Não há necessidade de derrubar florestas", avalia.

Até pouco tempo apontado como um inimigo do produtor rural, o representantes do Greenpeace vai além da meta de desmatamento estabelecida pelo governo. "A meta brasileira é reduzir desmatamento em 80% até 2020. A meta do Greenpeace é ousada. Queremos o desmatamento zero até 2020", projetou Paulo Adário.
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