O pregão desta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou com a soja valendo US$ 15.342 para os contratos com vencimento em novembro – queda de 11.2 centavos de dólar por bushel, em relação ao fechamento do pregão anterior.

Os negócios realizados para janeiro e março de 2013 também apresentaram leve queda neste dia, mas mantiveram o preço da oleaginosa acima dos US$ 15. Já para as vendas feitas para os meses a partir de maio do próximo ano, o preço baixou deste patamar, mas com queda que não ultrapassaram muito a casa dos dez pontos.

A queda desta sexta-feira nos preços quebrou uma ascensão de três dias seguidos, com o pico nesta quinta-feira dando lucros de 38 pontos nos contratos para janeiro. Em resumo, a semana não foi de toda ruim para o mercado da soja, já que na segunda-feira amargou quedas acima dos 30 pontos e teve recuperação nos dias seguintes.

Conforme o analista de mercado e comentarista da CBOT, David Fiala, o comércio funcionou de volta sobre a área de US$ 15,20, o que é a resistência em curto prazo primeiro. “Fechando acima aqui hoje pode configurar um teste de 15,50 dólares no curto prazo”.

Ele avalia que a China deverá manter-se ativa no abastecimento, com o Brasil puxando suas ofertas de fevereiro para agora. Paralelo a isso, a colheita é boa nos Estados Unidos e o programa de exportação fortemente carregado deverá continuar a enviar bushels em um ritmo recorde. “As Margens de esmagamento têm melhorado nos últimos dias também”, comenta.