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Previsão de oferta maior do que a esperada influi no preço da soja nas bolsas

Paula Moura - O Estado de S. Paulo

 Os investidores passaram a acompanhar a oferta mais de perto e a previsão é de que a disponibilidade de produto é maior do que se esperava. Relatos de agricultores americanos apontam para rendimentos melhores do que o previsto. A colheita nos Estados Unidos também foi fator de pressão, pois cada vez mais soja tem chegado ao mercado. No caso do Brasil, as chuvas durante o fim de semana aliviaram os temores de falta de umidade nas lavouras, em fase de implantação.

Sinais gráficos baixistas contribuíram para as perdas durante a cotação na Bolsa de Chicago (CBOT) durante a segunda-feira (15), pois desencadearam ordens automáticas de vendas, principalmente de fundos. O contrato para entrega em novembro recuou 1,97%, fechando a US$ 14,9250 por bushel – queda de 30 centavos de dólar em relação ao fechamento do dia anterior.

O milho e o trigo seguiram o movimento da soja em Chicago, caindo 2,06% e 0,99%, respectivamente. Pesa sobre as cotações dos dois cereais o enfraquecimento da demanda. Ontem, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) mostraram que as exportações americanas desses grãos vêm registrando quedas.

Na Bolsa de Nova York, o algodão foi uma das poucas commodities a registrar alta (1,37%). Dados gráficos favoreceram compras automáticas, que sustentaram os preços.

Já o café caiu 0,53%, com pressão da ampla colheita brasileira, que deve ser recorde nesta safra. O cacau recuou 0,51%, pois os investidores aguardam a divulgação de números de processamento na Europa e na América do Norte nesta semana. O suco de laranja cedeu 0,27%.
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