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Notícias / Pecuária

Estado libera R$ 780 mil para reforçar controle de sanidade na fronteira

LUCIANA CURY - Assessoria Indea

O Governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), anuncia a liberação de R$ 780 mil em recursos federais para fiscalização da sanidade dos rebanhos bovinos nas propriedades rurais localizadas em área de fronteira seca com a Bolívia.

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O montante vai servir para atividades de vigilância em propriedades rurais, barreiras volantes móveis, e manutenção dos sete postos do órgão espalhados pela fronteira entre Mato Grosso e o território boliviano. Além dessa verba, cinco caminhonetes foram entregues para a defesa sanitária da região de fronteira, que compreende uma extensão de 780 km e abrange três municípios – Cáceres, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.

De acordo com a presidente do Indea, Maria Auxiliadora Diniz, a estatística releva os bons resultados do empenho dos governos federal e estadual. “Há mais de 17 anos não é registrado nenhum foco de febre aftosa em Mato Grosso, e esse número é conseqüência de uma forte política estadual e federal de erradicação da doença. Esses novos benefícios a região é prova de que a mão do Estado está firme na proteção da região”, comenta.

Para agilizar o controle de vacinação da região de fronteira seca com a Bolívia, os servidores do Indea contarão pela primeira vez com o uso da tecnologia de coleta de dados. As equipes do Instituto, formadas por médicos veterinários e agentes fiscais, farão uso de 25 tablets e 25 impressoras para fazer os registros de vacinação, cadastramento e vigilância na fronteira.

Em novembro de 2012, quando foi realizada a última etapa da campanha de vacinação contra a aftosa, os servidores do Indea utilizaram o equipamento tecnológico como teste. “Em maio, quando começa a primeira etapa da vacinação de bovinos e bubalinos, a fiscalização na fronteira será totalmente informatizada, com transmissão de dados pela internet, permitindo que o nosso trabalho seja otimizado e com maior rigor”, comenta a presidente do Indea.
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