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Notícias / Ecologia

Setores de papel, celulose e alimentos lideram investimentos no Sul do Brasil

Painel Florestal - Gazeta do Povo

Os setores de papel e celulose, automotivo, de alimentos e de energia estão puxando os investimentos privados na região Sul. Ao todo os três estados devem receber cerca de R$ 38 bilhões em projetos de ampliação e construção de novas indústrias. O Paraná é o estado que deve ficar com a maior parte desse bolo, com R$ 17,8 bilhões. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com R$ 16,3 bilhões, e Santa Catarina em terceiro, com R$ 3,8 bilhões.

Do total de investimentos, somente o setor de papel e celulose será responsável por um terço do total investido – R$ 12,7 bilhões. Não é a toa que os dois maiores investimentos da história da região são desse setor industrial.

A Klabin promete construir uma fábrica de celulose de R$ 6,8 bilhões em Ortigueira, na região dos Campos Gerais, e a chilena CMPC Celulose Riograndense está investindo R$ 4,9 bilhões na expansão e modernização da fábrica localizada em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.

Mão de obra qualificada e proximidade dos grandes centros de consumo, além de incentivos fiscais, boa infraestrutura de energia, comunicações, de suprimento de matéria-prima e a existência de uma estrutura industrial pré-existente ajudam a explicar a atração dos investimentos.

Hoje o Sul rivaliza com o interior rico e industrializado de São Paulo em potencial de investimentos, diz Gilmar Mendes Lourenço, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). “O interior de São Paulo tem infraestrutura, proximidade com os grandes centros e uma retaguarda educacional e científica importante. É o nosso principal concorrente”, diz.
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