Imprimir

Notícias / Agronegócio

Mato Grosso aumenta em 17% o abate de bovinos em 2012

De Sinop - Alexandre Alves

Os frigoríficos instalados no Estado de Mato Grosso abateram 2,559 milhões de bovinos entre janeiro e junho de 2012, gerando aumento de 17,2% em relação às 2,183 milhões de cabeças do respectivo período de 2011, informou nesta segunda-feira o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).

Fundação MT difunde tecnologia em regiões produtoras de soja
Servidores do Indea de Mato Grosso paralisam e acampam

“Com este incremento nos abates, a utilização da capacidade industrial total do Estado chegou a pouco mais de 40%, na média dos primeiros seis meses de 2012, obtendo um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado”, revela o boletim semanal da bovinocultura, elaborado pelo Imea.

Conforme levantamento do instituto, o crescimento do rebanho disponível para os compradores dos frigoríficos de Mato Grosso é em grande parte resultado do movimento superior de abate de fêmeas observado a partir do ano passado, “e que se intensificou a partir deste ano, com isso refletindo no aumento da oferta total e pressionando para baixo os preços”, ressalta o Imea.

Mas apesar do avanço da taxa de utilização da capacidade em Mato Grosso, o número de 13 unidades frigoríficas com as atividades paralisadas impede um maior avanço do uso da capacidade instalada. O Estado tem 40 frigoríficos com inspeção federal.

O maior avanço do uso da capacidade foi observado na região Nordeste mato-grossense (Araguaia), onde a utilização passou de 15,7% para 28,7%, obtendo uma ampliação no período de 13 pontos percentuais. No entanto, apesar desse maior avanço do uso da capacidade na região, o Araguaia é onde ainda se observa a menor taxa de utilização, em razão do grande número de frigoríficos com as atividades paralisadas.

Outra região que veio a registrar um aumento da utilização foi a Norte, que obteve incremento de 7,6 pontos percentuais, com a terceira maior taxa de utilização do Estado, de 42,3%. Apesar do recuo de 1,9 pontos porcentuais e 3,5 pontos porcentuais as regiões Médio Norte e Noroeste ainda registram as maiores taxas de utilização, com 72,1% e 56,9%, respectivamente.
Imprimir