Notícias / Agronegócio
Mauro acredita em acordo com empresas após lei penalizar signatárias da moratória da soja
Da Redação - Rodrigo Costa
Na última sexta-feira (25), o governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse, em entrevista à Record News, que o Estado caminha para formalizar um acordo com empresas que aderiram à moratória da soja. Essa possibilidade surge após o próprio Mendes sancionar a lei aprovada pela Assembleia Legislativa que restringe a concessão de benefícios fiscais a empresas que aderirem à moratória da soja.
Leia também
Abilio diz que relação com governo federal será apenas institucional: 'não vou buscar fazer fotografia'
A moratória da soja trata-se de acordo de 2008 firmado entre algumas empresas exportadoras, que veda a compra de soja plantada em áreas desmatadas da Amazônia, ainda que o desmatamento tenha ocorrido dentro da lei.
"Essas empresas criaram uma regra própria dizendo o seguinte: ‘independente daquilo que estabelece a lei brasileira, nós criamos uma regra própria nossa para quem pode ou não pode usar o seu território torná-lo produtor e não cumprimos aquilo que está na lei brasileira’. E nós não aceitamos no Mato Grosso. Como é que pode vir um grupo de empresas, a maioria delas multinacionais, e desrespeitar a lei brasileira que é o código florestal brasileiro que estabelece limites mais claros para aquilo que se pode ou não pode fazer?", questionou.
"E nós nos insurgimos contra isso dizendo: olha, se vocês não cumprirem nossa lei, nós não vamos dar benefícios fiscais. Criamos uma série de penalidades e nós estamos agora caminhando para formar uma acordo e espera que ele seja concretizado, e eles deem um passo atrás respeitando a nossa lei e os produtores do agro brasileiro e mato-grossense", disparou o governador.
Segundo Mendes, o agronegócio é o setor mais importante da economia de Mato Grosso ao passo que é um braço da economia que gera muito valor para o país porque tem grande presença das exportações e, diz ele, contribui para o superávit da balança comercial e estabilidade do dólar em relação à moeda brasileira.
Mendes diz que o mundo tem nos próximos anos uma demanda de necessidade de alimentos que vai crescer fortemente. E a única região do planeta que pode crescer a produção é o Brasil, diz o chefe do Executivo.
"E dentro do Brasil o Mato Grosso pode nos próximos 10 anos dobrar a produção. Somos o maior produtor do agro brasileiro de soja, milho, algodão, carne e várias outras commodities. Já somos a maior indústria de etanol de milho do mundo. Isso é bom para o Brasil, porque produzir alimentos é importante para todos nós brasileiros. E também é importante para podermos vender isso em todo o planeta e gerar riqueza em nosso país".
Leia também
Abilio diz que relação com governo federal será apenas institucional: 'não vou buscar fazer fotografia'
A moratória da soja trata-se de acordo de 2008 firmado entre algumas empresas exportadoras, que veda a compra de soja plantada em áreas desmatadas da Amazônia, ainda que o desmatamento tenha ocorrido dentro da lei.
"Essas empresas criaram uma regra própria dizendo o seguinte: ‘independente daquilo que estabelece a lei brasileira, nós criamos uma regra própria nossa para quem pode ou não pode usar o seu território torná-lo produtor e não cumprimos aquilo que está na lei brasileira’. E nós não aceitamos no Mato Grosso. Como é que pode vir um grupo de empresas, a maioria delas multinacionais, e desrespeitar a lei brasileira que é o código florestal brasileiro que estabelece limites mais claros para aquilo que se pode ou não pode fazer?", questionou.
"E nós nos insurgimos contra isso dizendo: olha, se vocês não cumprirem nossa lei, nós não vamos dar benefícios fiscais. Criamos uma série de penalidades e nós estamos agora caminhando para formar uma acordo e espera que ele seja concretizado, e eles deem um passo atrás respeitando a nossa lei e os produtores do agro brasileiro e mato-grossense", disparou o governador.
Segundo Mendes, o agronegócio é o setor mais importante da economia de Mato Grosso ao passo que é um braço da economia que gera muito valor para o país porque tem grande presença das exportações e, diz ele, contribui para o superávit da balança comercial e estabilidade do dólar em relação à moeda brasileira.
Mendes diz que o mundo tem nos próximos anos uma demanda de necessidade de alimentos que vai crescer fortemente. E a única região do planeta que pode crescer a produção é o Brasil, diz o chefe do Executivo.
"E dentro do Brasil o Mato Grosso pode nos próximos 10 anos dobrar a produção. Somos o maior produtor do agro brasileiro de soja, milho, algodão, carne e várias outras commodities. Já somos a maior indústria de etanol de milho do mundo. Isso é bom para o Brasil, porque produzir alimentos é importante para todos nós brasileiros. E também é importante para podermos vender isso em todo o planeta e gerar riqueza em nosso país".