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“Tivemos cortes e reduções na indústria”, diz diretor da Fenabrave-MT sobre o setor automotivo durante a pandemia

Da Redação - José Lucas Salvani

O diretor da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - Regional Mato Grosso (Fenabrave-MT), Paulo Boscolo, acredita que o setor automotivo teve cortes e reduções na indústria durante a pandemia do novo coronavírus. A fala do diretor foi dada nesta terça-feira (10), durante o primeiro dia do Encontro Regional Fenabrave Mato Grosso 2020, com o tema "Acelere na frente para seguir em movimento", que reuniu de forma 100% online gestores e colaboradores de concessionárias de veículos zero km de Mato Grosso e empresas parceiras do setor automotivo. 

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Para o diretor da Fenabrave em Mato Grosso, Paulo Boscolo, as expectativas de retomada do mercado eram grandes, mas veio a pandemia. “Tivemos cortes, reduções na indústria e tivemos que adotar medidas. Agora estamos vivendo um novo momento. Quanta coisa teve que ser descoberta e redescoberta". 

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave Nacional, destaca que hoje se busca "um novo modelo de negócio para um novo normal". "Havia projeção de crescimento para 2020. As vendas em Mato Grosso e no Brasil sofreram. O pico da pandemia fez com que as mudanças se acelerassem, tanto que vimos um crescimento nas vendas não-presenciais por meio digitais. Devemos pensar em novos modelos de negócios para estarmos presentes em todos os meios de venda". 

Fernando Julianelli, novo vice-presidente comercial e de marketing da Stock Car, reforça a opinião de Alarico Assumpção Júnior.. Segundo ele, "é preciso inovar sempre. Comprar um carro é um processo desgastante diante tantas opções e informações. É preciso tornar o momento da compra em algo gostoso". 

Cenário para 2021 

O cenário econômico no Brasil para 2021 é desafiador no quesito "desemprego", pontua o executivo do Itaú, Rodnei Bernardino de Souza. "É um ponto de atenção para 2021, pois não é algo simples de resolver".  Apesar de tudo, as expectativas econômicas para o próximo ano são de retomada, tendo o agronegócio como propulsor.

"2020 é um ano que tem surpreendido o setor do agronegócio. Veio a pandemia e trouxe para o setor uma série de questionamentos quanto à impactos com pessoas para trabalhar, fluxo logístico e a própria demanda. Tivemos uma migração do consumo de alimentos de fora para dentro de casa. O que observamos ao longo do tempo foi algo melhor se esperava. O mercado do soja e milho cresceu externamente, assim como o da proteína animal. A safra 20/21 segue com cenário positivo", frisa Guilherme Bellotti Melo, gerente de consultoria em Agronegócio do Itaú BBA.
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