Imprimir

Notícias / Energia

Durante isolamento social, preço do litro de combustível em Cuiabá cai até 40 centavos

Da Redação - Max Aguiar

O período de pandemia do novo coronavírus influenciou na queda do preço dos combustíveis em todo o país. Em Mato Grosso não é diferente. Além de ter postos com pouco movimento devido o isolamento social, as bombas sofreram diminuição no valor do litro da gasolina e álcool. O segundo ítem tem variação que chega a 40 centavos.

Leia mais:
Governo antecipa salário dos servidores e pagamento estará na conta nesta quarta-feira

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço caiu cerca de 20 centavos por litro da gasolina, por exemplo. No dia 4 de março, antes da pandemia chegar com força no Brasil, a gasolina custava R$ 4,51. Um mês depois, no dia 4 de abril, o preço nos postos era de R$ 4,29. 

O etanol, que chegou a custar R$ 3,29, atualmente está sendo vendido a R$ 2,89 em Cuiabá. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Petrópelo de Mato Grosso (Sindipetróleo), as quedas só aumentam e o setor relata uma redução no volume de vendas de mais de 60% nesta crise.

"Isso também influenciou para os preços baixarem. A tendência é de que os preços caiam mais ainda quando a queda dos preços  da Petrobras for repassada aos postos pelas distribuidoras", diz trecho da nota enviada pela assessoria.

Apesar da quarentena, os preços já vinham caindo. "Mesmo diante disso tudo, o setor percebe um movimento das distribuidoras de recuperação de margens. Lembrando que o posto tende acompanhar reduções que as distribuidoras praticarem, afinal, a revenda adquire produtos junto às distribuidoras", completa a nota.

Já de acordo com a ANP, desde o sábado 28 de março, a gasolina vendida pelas refinarias ficou 5% mais barata, no que foi o nono corte do ano, o quarto em apenas 15 dias, período em que começaram a se intensificar pelo mundo as restrições à mobilidade das pessoas para combater a pandemia do coronavírus.

Outro fator evidenciado pela Agência é a dificuldade em esvaziar os estoques, tendo em vista que a pouca procura faz com que a busca dos postos por compra do produto também diminua. Em Cuiabá, os postos continuam abertos, porém com horário reduzido. 

Um empresário, que preferiu não se identificar, disse que em dias comum era normal vender R$ 40 mil. Atualmente, nem R$ 10 mil são vendidos. "Há uma queda muito grande na procura, o que faz a gente repensar em algumas coisas. Incusive o quadro de funcionários pode ser reduzido devido a falta de dinheiro para quitar contas mensais", disse o empresário. 
Imprimir