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Notícias / Energia

Em Mato Grosso, 40% da conta de energia corresponde a impostos; entenda

Da Redação - Fabiana Mendes / Da reportagem local - André Garcia Santana

Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), Financiamento da Seguridade Social (COFINS), sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), iluminação pública, além de inadimplência de clientes. Todos os itens citados estão embutidos na fatura de energia, e correspondem a 40% do valor total da fatura.

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Na última semana, o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Riberto Barbanera, disse que dos impostos arrecadados, cerca de 20% são destinados à concessionária, e os outros 20% para arrecadação de impostos federais, estaduais e municipais.
 
“Percentualmente, 20% dos valores arrecadados em uma conta de energia, fica para a distribuidora Energisa Mato Grosso. Para a gente pagar o pessoal, contratar serviço, pagar material, investir no setor, melhorar a qualidade, e fazer todas as nossas operações. Outros 40% nós compramos energia dos produtores, geradores, e pagamos aos transmissores. E outros 40% são tributos, PIs/ Confins no âmbito federal, ICMS na escala estadual, e a CIPE que é a contribuição para manutenção da iluminação pública, que é repassado aos municípios”, disse ele, que na oportunidade aproveitou para anunciar um aumento no reajuste da energia.

O reajuste na tarifa da energia, proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve começar a valer a partir do dia 8 de abril. Para consumidores residênciais, o aumento previsto é de 8,4%, para pequenos comércios, que são conectados a rede de alta tensão, o aumento é de 10,62%. Já para os clientes industriais, o reajuste é de 2,5%. 
 
O presidente também ressaltou que não há sinalização por parte do Governo para uma possível negociação para a redução do ICMS. No entanto, segundo ele, a concessionária busca uma alternativa para tentar reduzir a fatura dos consumidores

“O que a Energisa faz é tentar comprar uma energia cada vez mais barata para poder baratear o custo da compra. A gente busca conversar, mas é uma questão de legislativo, é uma questão dos governos. Somos simplesmente agentes arrecadadores”, contou.
 
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