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Notícias / Agronegócio

Ministério da Agricultura age para regularizar carne suína vendida a Rússia

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Técnicos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) se comunicaram nesta terça-feira (21), por meio de videoconferência, com integrantes do Rosselkhoznadzor, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, para tratar da presença de ractopamina na carne suína brasileira exportada para aquele país.

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De acordo com o Dipoa, o Brasil utiliza o sistema de segregação de suínos para a exportação de carne para Rússia, o que impossibilitaria a detecção de ractopamina conforme informação prestada pelo Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária russo. 

Diante das informações prestadas pelo Rosselkhoznadzor, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou o envio dos certificados do Serviço de Inspeção e os respetivos laudos laboratoriais indicando a presença do estimulante de crescimento para que possa fazer uma investigação interna e, consequentemente, as correções necessárias em casso positivo. 

Os documentos foram entregues à Embaixada Brasileira em Moscou e estão sendo traduzidos e enviados para o Brasil, segundo informações do Dipoa. 

O Mapa informou ainda que até o presente momento não recebeu por parte do governo russo nenhuma notificação de suspensão das carnes bovina e suína brasileira, mas apenas a notificação sobre a presença de ractopamina.
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