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Notícias / Agronegócio

Ministro Blairo Maggi defende na Alemanha o fim de barreiras comerciais

Da Redação - Viviane Petroli

O uso eficiente de recursos naturais e o fim de barreiras comerciais foram dois pontos defendidos pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, na Alemanha. Outro ponto cobrado é que os demais países também tenham uma legislação mais ampla sobre a preservação ambiental.

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Maggi participa em Berlim, na Alemanha, da 9ª Conferência de Ministros da Agricultura do Fórum Global para a Agricultura e a Alimentação (GFFA). No último sábado, 21 de janeiro, presidiu o painel "Excedentes da Água" para 80 ministros da Agricultura, onde destacou a importância da realização de investimentos em tecnologia e em inovação para aumentar a produção de alimentos, bem como a produtividade e aproveitar melhor os recursos hídricos.

O ministro da Agricultura do Brasil lembrou que “Até 2050, será necessário alimentar 9 bilhões de pessoas”.

De acordo com o Ministério da Agricultura, durante o painel houve concordância quanto à existência de impactos das mudanças climáticas na distribuição geográfica e temporal da água. Outro ponto com concordância refere-se à necessidade de desenvolver práticas de manejo, como uso eficiente da irrigação, drenagem e da infraestrutura.

Legislação ambiental

Na sexta-feira, 20 de janeiro, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, cobrou durante encontros bilaterais na Alemanha que os demais países também tenham uma legislação mais ampla sobre a preservação ambiental.

Maggi destacou que "Eu mesmo também sou produtor sustentável e sigo as normas ambientais". O ministro brasileira disse ao vice-ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Jochen Flasbarth, que “muito diferentemente do que é comentado fora do Brasil, a agricultura do país tem avançado muito nos últimos anos respeitando o meio ambiente”.

Muito criticado, principalmente pelo desmatamento, o Brasil é o país com a legislação ambiental mais rigorosa do Mundo, tanto que possui cerca de 61% do seu território preservado. O ministro destacou que 41% da energia produzida hoje no Brasil é renovável, enquanto a média mundial é de apenas 13,5%.

“Nossos esforços precisam ser reconhecidos pelos mercados importadores”, declarou Maggi.
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