O custo de produção pode cair até 35% com a racionalização do uso de insumos e de boas práticas no Brasil. É o que prevê a instrução normativa com as Normas Técnicas Específicas (NTE) para 13 culturas agrícolas assinada na última quarta-feira, 09 de novembro. A medida foi editada através do Plano Agro+.
As Normas Técnicas Específicas valem para as culturas de arroz, trigo, uva para processamento, amendoim, feijão, flores e plantas ornamentais, tomate de mesa tutorado, gengibre, inhame, taro, graviola, atemóia e pinha.
Leia mais:
Plano Agro+ é estendido para minimizar gastos de R$ 46,3 bi ao ano com burocracia
Conforme o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, a normativa da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) visa ainda produzir alimentos mais seguros e livre de agrotóxicos e outros resíduos contaminantes. A medida tem o intuito ainda de proporcionar segurança jurídica aos agricultores em relação às questões ambientais e trabalhistas.
O Ministério destaca que as Normas eram uma antiga reivindicação do setor produtivo brasileiro e que permitirá que produtos de alta qualidade sejam ofertados para o mercado interno e externo.
“A Produção Integrada Agropecuária oferece aos produtores um melhor planejamento para a gestão da propriedade com sustentabilidade", pontua Noavacki.
Atualmente, existem Normas Técnicas Específicas para abacaxi, banana, batata, citrus (laranja, lima e tangerina), café, caqui, caju, coco, figo, goiabada, maçã, mamão, manga, maracujá, melão, pêssego, tabaco e uva de mesa.