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Notícias / Agricultura Familiar

"Nenhum país vive hoje sem agricultura familiar forte", diz Taques sobre fomentar a atividade

Da Redação - Viviane Petroli

A agricultura familiar em Mato Grosso não pode ser pensada como assistencialismo, mas como movimento econômico e transformação da vida dos pequenos familiares. A colocação é do governador Pedro Taques, ao afirmar que a agricultura familiar é um dos seus focos. Hoje, o Estado importa cerca de R$ 1 bilhão ao ano em hortifruti e conta com 105 mil famílias vivendo em assentamentos, a maioria da reforma agrária.

Em entrevista ao Agro Olhar, durante sua participação no 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio, em São Paulo (SP), no dia 08 de agosto, o governador de Mato Grosso revelou que a gestão conta com programas visando melhorar a cadeia produtiva na agricultura familiar.

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Além do Pró-Café, lançado no início deste mês, há trabalhos na cadeia da piscicultura, do leite e até mesmo na produção de feijão. "Mato Grosso infelizmente ainda não é um grande produtor de feijão. Queremos trazer as 105 mil famílias que vivem da agricultura familiar para uma solução econômico, para produzir, exportar, e, também, para objeto de subsistência".

A integração Programa Mato-Grossense de Municípios Sustentáveis (PMS) ao PCI (Produzir, Conservar e Incluir), proposta apresentada pelo Executivo Estadual durante a COP 21, em Paris (França), é um dos pontos trabalhados para fomentar a agricultura familiar.

"Nós temos o PCI – Produzir, Conservar e Incluir – nesse aspecto da inclusão e trazer essas pessoas para a economia, através de arranjos produtivos locais, pode ser através da indústria de peixe, por exemplo, ou da bacia leiteira. Apesar de sermos um grande produtor nacional, Mato Grosso ainda importa de outros estados R$ 1 bi por ano em hortifrutigranjeiros", declarou Taques para a reportagem.
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