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Greve de fiscais federais agropecuários faz emissão de certificados sanitários acumular

Da Redação - Viviane Petroli

 Começam a acumular em Mato Grosso as emissões de certificados de produtos de origem animal e vegetal. A greve dos Fiscais Federais Agropecuários, deflagrada no último dia 17 de setembro, persiste no estado e em todo o Brasil visto a falta de acordo entre a categoria e o governo federal.

Segundo os Fiscais Federais Agropecuários em Mato Grosso, os serviços e atendimentos ao público estão suspensos, exceto em caso de emergência, que envolva saúde pública, sanidade animal e vegetal.

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Nos frigoríficos e portos já é possível sentir o reflexo da paralisação da categoria, uma vez que não estão sendo emitidas as certificações de produtos de origem animal e vegetal que amparam o transporte dos mesmos.

A greve, como o Agro Olhar comentou, foi deflagrada na última semana em todo o país. Entre as reivindicações nacionais estão à recomposição do quadro pessoal via concurso público, reposição salarial devido às perdas inflacionárias. A categoria ainda se posiciona contrária a terceirização/privatização do Serviço de Inspeção Federal.

Em Mato Grosso os Fiscais Federais ainda exigem a ocupação de cargos comissionados do Ministério da Agricultura (MAPA) por funcionários de carreira.

"O quadro funcional foi bastante reduzido desde 2013 em função das aposentadorias e das poucas vagas ofertadas no último concurso público. Cabe lembrar que recentemente no estado de Mato Grosso houve a publicação da nomeação de um superintendente de fora do quadro, o que não foi aceito pela categoria, que luta pela ocupação dos cargos por servidor de carreira, tendo como base o mérito (meritocracia)", destaca a Delegacia Sindical em Mato Grosso do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), por meio de nota.

A Anffa Sindical destaca ainda que a "atuação dos Fiscais Federais Agropecuários visa garantir a sanidade vegetal e animal, com atuação em frigoríficos, indústrias de bebidas, insumos agropecuários, portos e aeroportos, com implicações nas exportações e importações brasileiras, bem como na garantia da segurança de alimentos como carne, ovos, leite e derivados, no mercado interno".
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