A cotação da soja encerrou o pregão desta quarta-feira, na Bolsa de Chicago (CBOT), ofertando ganhos em curto prazo e leve declínio nos preços em longo prazo. Os contratos para janeiro e março foram os que mais tiveram recuperação, com saldos de 11 e 13 centavos de dólar por bushel, respectivamente.

De acordo com o analista de mercado e presidente da Future One, David Fiala, mesmo com a elevação da safra de soja norte-americana em quase três milhões de toneladas por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a demanda aquecida tende a levantar o preço da oleaginosa novamente.

“As margens de esmagamento doméstico continuam pendentes. As reservas para esmagamento dos grãos estão construindo a demanda e impulsionando o preço em curto prazo. A China comprou um adicional de 120 mil toneladas de grãos e 40 mil toneladas de óleo, vendidos para um destino desconhecido”, comentou na CBOT.