Imprimir

Notícias / Agronegócio

Green Farm começa com projeção de movimentar R$ 300 milhões: “não somos apenas o futuro do agro, somos o presente”

Da Redação - Giovanna Bitencourt / Do local - Jardel Arruda

A segunda edição do Green Farm começou oficialmente nesta quarta-feira (17), com a projeção de movimentar cerca de R$ 300 milhões em negócios. A feira, criada para ser uma das principais vitrines do agronegócio brasileiro para o mundo, reúne produtores rurais, autoridades e representantes de 11 países, que participam de painéis, rodadas de negócios e apresentações sobre oportunidades de comércio e investimento com Mato Grosso.

Leia mais:
Ginco Urbanismo marca presença na primeira feira do agronegócio no Parque Novo Mato Grosso

Conforme a idealizadora do evento, Randala Lopes, o objetivo do Green Farm é conectar Mato Grosso ao mercado internacional e mostrar o protagonismo do estado. “O Green Farm é uma feira de agronegócios que veio justamente pra fazer essa ponte entre Mato Grosso e o mundo. Aqui as pessoas encontram oportunidades de negócio, inovação e sustentabilidade”, afirmou.

A feira conta com a participação de países como Angola, Coreia do Sul e representantes da América Latina. Segundo Randala, a presença estrangeira comprova o interesse internacional em abrir mercados com o agronegócio mato-grossense.

“Nós temos indústrias de fora, vamos ter um hackathon de tecnologia com mais de 100 estudantes de universidades federais, e países que querem abrir seus mercados para o nosso agro. Nada mais justo para o estado que mais produz no Brasil”, destacou.

Em 2024, a primeira edição movimentou mais de R$ 100 milhões em negócios. Para este ano, a expectativa é superar a marca de R$ 300 milhões. “Nós começamos com 40 expositores e agora contamos com 75 marcas. Teremos pela primeira vez o leilão do Fazenda Rosa, organizado apenas por pecuaristas e produtoras, além do Seaf Tour em parceria com a agricultura familiar. Com isso, acreditamos que vamos ultrapassar a casa dos 300 milhões em negócios gerados”, projetou.

Randala também comentou os efeitos do chamado tarifaço nas exportações do agronegócio e afirmou que o Green Farm é uma oportunidade de diversificação dos mercados.

“O tarifaço soou, num primeiro momento, como algo muito temeroso. Não sei quanto tempo vai se manter, mas aqui na feira teremos painelistas de diversos países mostrando as oportunidades de comércio. Esses países querem fazer negócio com Mato Grosso, e o evento é uma excelente oportunidade para abrir portas”, avaliou.

Acesso gratuito e legado

Todas as palestras e painéis podem ser acompanhados gratuitamente, presencialmente ou pelo site oficial (greenfarmbrasil.com.br). Para Randala, a proposta é democratizar o conhecimento e ampliar o alcance do evento.

Ela reforça que a feira já deixou um legado importante ao aproximar Mato Grosso do cenário global. “Nós não somos apenas o futuro do agro, nós somos o presente. O Green Farm traz o mundo para Mato Grosso, lança inovações, discute sustentabilidade e abre oportunidades de negócios que antes não chegavam até aqui”, concluiu.
Imprimir