A ampliação de área de lavoura em Mato Grosso também foi tema de debates no primeiro dia da segunda edição do Projeto Soja Brasil, que está sendo realizado nesta quarta e quinta-feira, em Sinop, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
No evento também foi dada a “largada oficial” da safra 2013/14 de soja em Mato Grosso, com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Em um fórum sobre o assunto, os debatedores foram unânimes em dizer que o novo Código Florestal é um limitador ao crescimento da área plantada no Estado e que a saída usar pastagem degradada para o semeio de grãos.
Em Mato Grosso, dos 25 milhões de hectares de áreas de pastagem degradada, cerca de 15 milhões podem ser incorporados e nove milhões são aptos para serem transformados em lavoura.
“O Código Florestal é um marco para o limite de crescimento. Aqui entra a importância da incorporação das áreas de pastagem degradada”, afirma o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa.
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Todos concordaram que é preciso ter planejamento para ocupar as áreas de pastagem e que, apesar do alto valor de investimento e dos problemas logísticos, é possível ter um ganho na valorização da propriedade além dos aspectos ambientais e econômicos.
Participaram do debate sobre o avanço da soja em áreas de pastagem degradada o superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidônio; o presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro; o pesquisador da Embrapa Lineu Alberto Domit e o produtor rural Eliseu Maggi Scheffer.