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Alerta

Lagarta Helicoverpa já preocupa municípios da Serra da Petrovina em Mato Grosso

17 Mai 2013 - 10:21

Especial para o Agro Olhar – Thalita Araújo

Foto: Reprodução

Lagarta Helicoverpa já preocupa municípios da Serra da Petrovina em Mato Grosso
Os municípios na região da Serra da Petrovina, em Mato Grosso, já se preocupam com a incidência da lagarta Helicoverpa, que ataca todas as culturas desenvolvidas no Estado (soja, milho, algodão, mileto e girassol). Todos os produtores mato-grossenses devem prestar atenção à lagarta, que já causa grandes prejuízos em lavouras da Bahia.

De acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra faz o alerta e chama a atenção para a necessidade da pulverização de controle.

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Uma comitiva do Mapa, formada pelo coordenador e quatro estagiários de Agronomia, está percorrendo diversos municípios mato-grossenses, juntamente com o Circuito Aprosoja, para fazer o levantamento da distribuição de ataques da helicoverpa., segundo informa, ainda, a assessoria da Aprosoja.

“Nossa preocupação é que os produtores não souberam identificar inicialmente a praga e fizeram um controle que não era eficaz”, explicou Guerra. Ele ressalta que é importante que os produtores que não conseguirem fazer esta identificação procurem o Ministério, o Indea ou a Aprosoja para auxílio.

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“A identificação é essencial para que o produtor tenha autorização para aplicar um produto novo e importado que é o único que controla a praga. Além disso, temos a preocupação com o uso intensivo de material inadequado, o que pode levar à resistência da praga”, frisou o coordenador do Mapa.

A recomendação é para que os produtores façam o controle especialmente no milheto. “Como esta é uma cultura para cobertura de solo, muitas vezes não é feita aplicação e a lagarta vai se desenvolvendo. O produtor não pode esperar o milheto florescer para fazer a destruição química”, alerta Wanderlei.
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