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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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infraestrutura e logística

Ferrovia é a redenção para o 'apagão logístico' em MT

Foto: Reprodução

Ferrovia é a redenção para o 'apagão logístico' em MT
Um dos assuntos mais controversos discutidos pelo secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller, durante evento realizado na quinta-feira (31) na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), foi o "apagão logístico". Conforme Geller, o problema está programado para ocorrer tão logo se inicie a escoação da produção local de grãos destinada à exportação.

“Este é um problema sério não só em Mato Grosso, mas no país todo; contudo nossa maior preocupação ainda é MT, que tem que escoar a maior produção de grãos do Brasil - quase 80% da produção local passa pelo gargalo das BRs 163/364 para chegar aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR)”, preocupou-se Geller.

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Segundo o secretário, o apagão logístico está planeado devido ao número insuficiente de rodovias, hidrovias e ferrovias existentes no estado. Infraestrutura ultrapassada, malha rodoviária defasada – maior parte das rodovias estaduais e federais que cortam MT são da década de 80, convergem para uma logística deficitária e complicada.

O gestor ressalta que tal apagão começará a ganhar luz com a entrega da Ferronorte, que irá permitir a ligação de áreas de produção agrícola e mineral a portos, indústrias e mercado consumidor. Outros desfechos apontados por Geller como soluções imediatas são a conclusão das obras na BR-163 e BR-242, deverão resolver grande parte do problema enfrentado hoje pelos produtores.

Nova rota

Neri Geller destacou os benefícios que serão trazidos ao estado com a criação de um novo corredor para escoar os grãos produzidos em Mato Grosso. Um novo corredor, que sairá do papel somente após o término das obras de pavimentação da BR-163 de Itaituba (PA), encorajou empresas privadas a tirar do papel os planos para a criação de um novo sistema logístico.

Investimentos na construção de estações de transbordo, armazéns, terminais portuários, empurradores e embarcações devem consumir mais de R$ 3 bilhões até o fim da década, e tornarão possível escoar até 20 milhões de toneladas de grãos de MT pelos portos da Bacia Amazônica.

A expectativa é que os primeiros carregamentos de Mato Grosso passem por esse corredor a partir da safra 2014/15.
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