Milho demais, preços de menos. Enquanto toneladas do cereal estão estocadas a céu aberto em Mato Grosso, o governo federal atendeu a apelos e tem realizado leilões de compra para amenizar a situação. Carlos Fávaro, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), acredita que as intervenções são positivas e trarão equilíbrio ao mercado.

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“O governo fez intervenções na hora certa. Os leilões auxiliam muito. Mato Grosso tem uma produção na casa dos 16 milhões de toneladas, mas só consome internamente 3 milhões”, afirma Fávaro.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) também comentou este assunto recentemente e divulgou que “as intervenções do governo se tornam cada vez mais necessárias e frequentes, a fim de sustentar o preço do cereal e garantir o escoamento, além de aliviar a pressão que a entrada da safra recorde do milho no mercado causa sobre os preços”.

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Segundo Carlos Fávaro, a expectativa é que os leilões do governo, tanto de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) quanto de Contrato de Opção de Venda (COV) possa chegar aos 9 milhões de toneladas de milho comercializados.