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Terça-feira, 23 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

MILHO DEBULHADO

Colheita de milho é finalizada e agricultores aguardam preços mais altos

Com o milho debulhado, os agricultores agora aguardam reação nos preços para liquidar o que não foi vendido antecipado. Os produtores estão fazendo “cara feia” para o mercado, que oferta atualmente cerca de R$ 11 por saca de 60 quilos.

Foto: Sirli Freitas-RBS

Com o milho colhido agricultor espera reação nos preços para vender

Com o milho colhido agricultor espera reação nos preços para vender

A colheita do milho segunda safra está praticamente finalizada em Mato Grosso, com índice de cobertura de 98.4% dos 3.015 milhões de hectares, registrados até esta quinta-feira (22) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Conforme o boletim de acompanhamento de colheita do Imea, as colheitadeiras já recolheram as plataformas em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Ipiranga do Norte, Tapurah e Gaúcha do Norte, onde a retirada das espigas atingiu 100% da área. Nos outros municípios as máquinas finalizam os trabalhos, com índices entre 96% e 99%.

Com o milho debulhado, os agricultores agora aguardam reação nos preços para liquidar o que não foi vendido antecipado. Os produtores estão fazendo “cara feia” para o mercado, que oferta atualmente cerca de R$ 11 por saca de 60 quilos. Conforme quem planta e produz, esse valor não paga os custos da produção.

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“Os produtores mato-grossenses de milho seguem aguardando leilões do governo como medidas para sustentar os preços do cereal, e assim garantir as negociações, que continuam lentas, apesar do avanço em julho. Até o mês passado, o Estado comercializou 56,3% da produção estimada em 18,7 milhões de toneladas para a safra 2012/13, o que corresponde a 10,3 milhões de toneladas vendidas”, explica o Imea.

No entanto, a entrada no mercado internacional do milho que será colhido a partir de setembro nos Estados Unidos, poderá manter o preço do grão brasileiro em baixa. “A situação pode se agravar ainda mais, se considerarmos a concorrência do milho norte-americano, que deve adentrar já no próximo mês no mercado, com logística, de longe, mais eficiente que a de Mato Grosso, podendo se tornar outro entrave para as negociações do cereal”, pontua o instituto.
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