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Sábado, 27 de abril de 2024

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Classe política e empresarial de MT faz apelo ao governo por ferrovias

A demora do governo federal na execução de empreendimentos como as ferrovias Ferronorte e Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) e o desafio de produzir e escoar milhões de toneladas de produtos agropecuários para os portos do Sul e Sudeste foi a tônicas das manifestações.

Foto: Ilustração

Classe política e empresarial de MT faz apelo ao governo por ferrovias
Empresários, prefeitos, integrantes da bancada federal e o governador Silval Barbosa apoiaram a mobilização do deputado Valtenir Pereira (PSB) e defenderam investimentos emergenciais em ferrovias em Mato Grosso para o escoamento da produção agropecuária do Estado.

O debate promovido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal reuniu personagens ilustres como o ex-diretor de do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o Rei da Soja Eraí Maggi, além do presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, entre outros.

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A demora do governo federal na execução de empreendimentos como as ferrovias Ferronorte e Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) e o desafio de produzir e escoar milhões de toneladas de produtos agropecuários para os portos do Sul e Sudeste foi a tônica das manifestações.

“Não podemos mais esperar. As rodovias não atendem nossas expectativas. Precisamos de ferrovias urgentemente para evitar perda de competitividade e perda de vidas”, afirmou o deputado que apoiou iniciativa do deputado Wellington Fagundes (PR) de realizar nova audiência pública, desta vez, em Cuiabá, para retomar o assunto.

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O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), com a voz embargada, classificou o que acontece com o setor produtivo em Mato Grosso como uma guerra por causa das dificuldades de produzir e escoar no centro-oeste.

“O custo de produção do milho fica em 600 dólares por hectare. Mas o custo para escoarmos é 900 dólares por hectare. Precisamos da atenção do governo federal”, declarou Pivetta.

O governador Silval Barbosa lembrou que além da produção agropecuária, Mato Grosso também tem um potencial mineral praticamente inexplorado.

“Produzimos 24 milhões de toneladas de soja, 16 milhões de toneladas de milho e 50% do algodão produzido no país e menos de 9% do território nacional. Ainda podemos incorporar outros 3 a 4 milhões de hectares de terras degradadas que podem elevar nossa produção em 50%. Além disso, temos jazidas inexploradas por falta de logística”, argumentou o governador.

“Independentemente de o Brasil ter um Pibinho ou um Pibão, o crescimento brasileiro nos últimos tempos veio do agronegócio”, acrescentou Silval.

Também se manifestaram o senador Pedro Taques (PDT), o deputado Nilson Leitão (PSDB). A audiência pública da Comissão de Transportes a ser realizada em Cuiabá ainda não tem data para ocorrer.
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