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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Presidente diz que irá reavaliar modelo de concessões de rodovias para evitar novo fiasco

Isso desperta temores nas empresas. Se a autarquia atrasar a obra, comprometerá o fluxo de tráfego e as receitas da concessionária. O governo pretende dar garantias de que assumirá esse risco, conforme noticiado pelo O Valor.

Foto: Reprodução / Ilustração

Concessão da rodovia BR-262 promovida pelo Governo Federal não atraiu nenhuma construtora

Concessão da rodovia BR-262 promovida pelo Governo Federal não atraiu nenhuma construtora

Após o decepcionante desempenho das concessões de rodovias promovidas pelo Governo Federal, a presidente Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira (17) que a equipe responsável pelo trabalho está fazendo uma “reavaliação grande” do fiasco traduzido pela a ausência de interessados em participar do leilão da BR-262 (que vai de Minas Gerais ao Espírito Santo) na primeira rodada de concessões.

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“Para cada estrada vamos fazer avaliação especifica”, disse Dilma em entrevista para emissoras de rádio do Rio Grande do Sul. “Não é concessão fatiada”, completou, classificando ainda como “conto de fada” a possibilidade de concessão sem cobrança de pedágio. ”Ninguém pode querer concessão sem pagar pedágio, isso é conto de fada. Se tiver concessão vai pagar pedágio”.

Reportagem publicada pelo Valor nesta terça-feira mostra que o governo corre contra o tempo para dar mais segurança aos investidores diante do fracasso do leilão da rodovia da BR-262. A primeira providência será eliminar o chamado “risco Dnit” dos contratos.

No caso específico da BR-262, dos 375 quilômetros de duplicação da rodovia que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, 180 km são responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Isso desperta temores nas empresas. Se a autarquia atrasar a obra, comprometerá o fluxo de tráfego e as receitas da concessionária. O governo pretende dar garantias de que assumirá esse risco, conforme noticiado pelo O Valor.

Ao comentar o processo de concessão de rodovias do Rio Grande do Sul, Dilma enfatizou que o governo analisa caso a caso e destacou que não há a hipótese de quebra de contratos. “Somos um governo que respeita contrato, não rasgamos contratos. Temos que ser assim para não criar uma instabilidade institucional”, afirmou.
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