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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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soja e milho

Movimento Pró-Logística avalia portos brasileiros para identificar ineficiências no escoamentos de grãos

Com o objetivo de saber sobre a situação atual e as possibilidades oferecidas pelos Portos de Porto Velho (RO), Manaus e Itacoatiara no Amazonas, equipes composta por representantes da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Movimento Pró-Logística e da escola Superior da Agricultura (ESALQ-LOG) visitam, na última semana do mês de julho, alguns portos da região norte do Brasil.

Foto: Reprodução/Assessoria

Movimento Pró-Logístico avaliam os portos brasileiros para identificar as ineficiências em escoamentos de grãos

Movimento Pró-Logístico avaliam os portos brasileiros para identificar as ineficiências em escoamentos de grãos

Com o objetivo de monitorar a situação atual e as possibilidades oferecidas pelos Portos de Porto Velho (RO), Manaus e Itacoatiara (AM), equipe composta por representantes da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Movimento Pró-Logística e da Escola Superior da Agricultura (ESALQ-LOG) visitou os supracitados portos da região norte do Brasil.

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De acordo com a assessoria da Aprosoja, esta é a segunda rodada técnica para identificar os gargalos logísticos brasileiros. Outro objetivo da expedição é estreitar o relacionamento e aprofundar estudos sobre os principais terminais portuários do Brasil. Também serão realizados reuniões técnicas com representantes das empresas responsáveis pelos portos.

O diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, comentou que os três portos são importantes para o produtor mato-grossense e que grande parte da produção do Oeste do Estado é levada para o porto de Itacoatiara. Um dos portos, localizado no estado de Porto Velhos é utilizado para movimentar a soja que é produzida em Mato Grosso e é composta por três berços que permitem a atração de barcaças fluviais (foram embarcados aproximadamente 4 milhões de toneladas de soja no porto de Itacoatiara na última safra).

Para Edeon Vaz, durante as visitas foi possível verificar as ineficiências dos portos. “Notamos que alguns portos estão trabalhando no limite e que as cargas estão levando muito tempo para serem embarcadas, na maioria dos terminais”, concluiu.

O porto de Santos (SP) é responsável pelo escoamento de 58% da produção de soja e 69% do milho de Mato Grosso, na avaliação do diretor, não apresentou problemas na capacidade e instalação. Trabalha com capacidade média de carregamento de 2.500 toneladas/horas. O grande problema está no acesso dos navios aos terminais e do caminhão e ferrovias aos portos.

No porto de Paranaguá - segundo maior destino da produção de Mato Grosso -, foram verificados problemas na capacidade de carregamento. A média de embarque está em 700 toneladas/horas. É preciso dragar bacias portuárias também para que os navios possam sair com maior volume de carga.

Os Portos

O sistema portuário brasileiro é composto por 36 portos públicos, entre marítimos e fluviais. São 16 delegados concedidos ou tem sua operação autorizada à administração por parte dos governos estaduais e municipais. Existem ainda 42 terminais de uso privativo e três complexos a portuários que operam sob concessão à iniciativa privada.

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