A Assembleia Legislativa (AL/MT) vota nesta terça-feira (30), em duas sessões, se aprova ou não a criação da Central de Abastecimento do Estado DE Mato Grosso S.A. (Ceasa/MT). O assunto foi discutido durante reunião realizada nesta segunda-feira (29) pelo Conselho de Desenvolvimento Agrícola de Mato Grosso (CDA/MT). O estado é o único ente da federação que não possui uma central de abastecimento, órgão que ordena a função de abastecimento de gêneros alimentícios.

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Em avaliação feita à reportagem do Agro Olhar, o superintendente de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Baltazar Ulrich, falou sobre a essencialidade da criação do Ceasa.
“É consenso a necessidade de criar a Central de Abastecimento do estado; isso vai mudar a realidade de todos aqueles que trabalham com agricultura no estado, principalmente os que vivem da agricultura familiar e que hoje não tem onde vender seus produtos” comentou o superintendente.

Atualmente, Mato Grosso importa cerca de 80% do alimento consumido pela população. A produção hortifrutigranjeira mato-grossense será ordenada com a criação do Ceasa, explica Ulrich. O controle sanitário, destinação correta dos resíduos, criação de bancos de alimentos, captação de recursos do governo federal, desenvolvimento pleno de plantios e estabilidade na colheita são apenas alguns dos benefícios propiciados pela instalação da Central de Abastecimento.

O pequeno, médio ou grande agricultor que trabalha ou produz em propriedades rurais sentirão quase que de imediato as melhorias na comercialização de seus produtos. Em ressalva, o superintendente aponta para o objetivo de interesse coletivo da Central, que promove, desenvolve, regula, dinamiza e organiza de forma mais econômica o processo do sistema de comercialização de produtos alimentícios.

Benefícios

Segundo ofício encaminhado a Casa de Leis , a Ceasa tem como principais objetivos incentivar a produção, orientar e disciplinar a distribuição de produtos agropecuários, avícolas, pesqueiros, frios, estivas e cereais, hortifrutigranjeiros, atípicos e outros produtos alimentícios de forma a atender a demanda do mercado, garantindo a segurança alimentar da população.