Mato Grosso tem quatro cidades entre as que possuem as maiores taxas de pessoas empregadas no país. O estado também é o primeiro no ranking que coloca o rendimento do trabalho, e não fontes como programas do governo, como principal fonte na composição da renda das famílias. Os
dados são do IBGE, referentes ao Censo Demográfico 2022, que foi divulgado nesta quinta-feira (9).
Leia mais:
Alça de acesso à estrada de Chapada dos Guimarães terá interdição parcial até domingo para ampliação da via
No ranking sobre o nível de ocupação de pessoas de 14 anos ou mais, o IBGE destacou 15 municípios com as maiores taxas, sendo que quatro destes são de Mato Grosso. Segundo o IBGE, 50 municípios no Brasil apresentaram o nível de ocupação igual ou maior que 70%, ou seja, de cada dez pessoas de 14 anos ou mais de idade residentes no município, sete estavam ocupadas.
Mato Grosso está entre os estados que registraram os níveis mais elevados de ocupação, com taxa de 60,3%. Com relação ao ranking de municípios, Serra Nova Dourada tem uma taxa de 78,2%, ficando em 3º lugar no país. Também estão na lista os municípios de Sapezal, com taxa de 75,7%, Nova Mutum, com taxa de 74,5%, e Ipiranga do Norte, com taxa de 73,4%.
O IBGE também divulgou dados sobre a composição da renda dos domicílios, contabilizando o rendimento de todos os trabalhos e o rendimento proveniente de outras fontes (como programas sociais do governo, aposentadorias, aluguéis, etc). Mato Grosso é o principal estado onde a maior parte da renda é composta pelos trabalhos e não por outras fontes, tendo a maior taxa do país, 84,5%.
Dos dez municípios com as maiores participações do rendimento de todos os trabalhos na composição da renda, oito são de Mato Grosso. Querência tem a maior taxa do país neste quesito, 93,7%, seguido por Sapezal (93,5%) e Primavera do Leste (92,9%).
Também estão nesta lista os municípios de Campo Novo do Parecis (92,8%), Sorriso (92,6%), Santa Cruz do Xingu (92,1%), Campos de Júlio (91,7%) e Alto Taquari (91,6%). Todos os dez municípios desta lista estão na região Centro-Oeste.
Renda de até ¼ de salário mínimo
Considerando a distribuição da população por classes de rendimento em salários mínimos, 13,3% da população brasileira tinha rendimento mensal domiciliar per capita médio de até ¼ salário mínimo, em 2022.
Todas as Unidades da Federação com percentuais acima da média brasileira (13,3%) estavam no Norte e no Nordeste, com destaque para Amazonas (28,4%), Maranhão (26,6%) e Roraima (25,5%). Já as menores participações estavam no Sul: Santa Catarina (3,8%), Paraná (5,7%) e Rio Grande do Sul (6,1%).
Mato Grosso está abaixo da média nacional referente ao percentual de moradores com renda per capita de até ¼ de salário mínimo. A taxa é de 7,8%.
