O caso de gripe aviária confirmado em aves de subsistência em Campinápolis (MT) não interfere no prazo de 28 dias de vazio sanitário para retomada das exportações de produtos avícolas. A informação é do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que reforçou que o novo foco, por não envolver aves comerciais, não impõe restrições ao comércio internacional.
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O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) foi detectado em uma criação doméstica. A propriedade foi isolada, exames laboratoriais confirmaram a infecção e medidas de erradicação foram iniciadas no domingo (8). Segundo o Mapa, não há granjas comerciais na área de 10 km ao redor do foco.
Nota oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa):
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste sábado (7), a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis, no estado de Mato Grosso.
O Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para gripe aviária. Esse é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.
As medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco foram iniciadas neste domingo (8). O Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais.
A ocorrência do foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros.
O foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais.